Mais uma vez, e usando as mesmas palavras, revejo meus valores e concluo que atribuí importância exagerada àqueles que elegi, e me escandalizei com a inoperância deles e seus desmandos. Penitencio-me, porque eles são reflexos de mim mesmo e do meio em que vivo. Mas agora ponho-me de pé e à ordem, porque a pátria não é constituída apenas pelos governantes mas por toda a nação brasileira de 194 milhões. Cada um de nós é a pátria, então temos de definir o que queremos.
Se apenas fico indignado, minha mente se turva e não consigo raciocinar claramente, mas se me levanto e deixo escapar meu brado de protesto torno-me existente e visível, posso puxar mais um e assim seremos dois, que puxarão mais dois e seremos quatro, e assim sucessivamente. Minha sensação de impotência foi pouca coragem e baixo grau de decisão e cidadania. Recuso-me a acreditar que os valores maiores estão perdidos, porque acredito-me possível, com fé convicta no poder que carrego comigo.
Os corruptos e os corruptores são a minha pátria defeituosa. Em parte também contribuí para torná-la assim, por negligência, conformismo, comodidade e alguns comportamentos semelhantes. Também tenho perdido tempo demais com lamentações e me apequenei ao fazer grandes certos líderes que pouco tinham de grandeza. Mas não quero odiar os governantes e nem os malfeitores, porque isto me cega e assim perco o rumo. Desejo, sim, que eles se emendem, pela iluminação de suas consciências e pelo que posso contribuir com os meios de que disponho.
Se busco apenas levar vantagem, se fujo de minha responsabilidade de cidadão, se não cultivo a esperança e ainda aniquilo com a do meu próximo, se não controlo meus pensamentos, palavras e atos, se apenas penso em competir e não em partilhar, se semeio a maledicência e, disfarçadamente, pratico formas de enganação, então passo a fazer parte da pátria marginal. Não quero que os governantes que temos me mudem, mas mudo a mim mesmo. Se eu for melhor, eles serão melhores.
Se apenas fico indignado, minha mente se turva e não consigo raciocinar claramente, mas se me levanto e deixo escapar meu brado de protesto torno-me existente e visível, posso puxar mais um e assim seremos dois, que puxarão mais dois e seremos quatro, e assim sucessivamente. Minha sensação de impotência foi pouca coragem e baixo grau de decisão e cidadania. Recuso-me a acreditar que os valores maiores estão perdidos, porque acredito-me possível, com fé convicta no poder que carrego comigo.
Os corruptos e os corruptores são a minha pátria defeituosa. Em parte também contribuí para torná-la assim, por negligência, conformismo, comodidade e alguns comportamentos semelhantes. Também tenho perdido tempo demais com lamentações e me apequenei ao fazer grandes certos líderes que pouco tinham de grandeza. Mas não quero odiar os governantes e nem os malfeitores, porque isto me cega e assim perco o rumo. Desejo, sim, que eles se emendem, pela iluminação de suas consciências e pelo que posso contribuir com os meios de que disponho.
Se busco apenas levar vantagem, se fujo de minha responsabilidade de cidadão, se não cultivo a esperança e ainda aniquilo com a do meu próximo, se não controlo meus pensamentos, palavras e atos, se apenas penso em competir e não em partilhar, se semeio a maledicência e, disfarçadamente, pratico formas de enganação, então passo a fazer parte da pátria marginal. Não quero que os governantes que temos me mudem, mas mudo a mim mesmo. Se eu for melhor, eles serão melhores.