Atenção: o texto contém "spoilers' sobre o final do filme Rogue One - Uma História Star Wars.
O primeiro filme spin-off da série Star Wars, Rogue One, terá a sua versão em Blu-Ray liberada em abril nos EUA e, com o lançamento, surgem novidades do longa não reveladas na época em que esteve nos cinemas.
De acordo com o roteirista Gary Whitta, em entrevista à Entertainment Weekly, numa primeira versão do roteiro, alguns dos protagonistas teriam chance de sobreviver, apesar de este nunca ter sido o plano dos escritores. "O instinto original é que todos deveriam morrer, ( ) é o que sempre quisemos", conta. "Mas não exploramos porque tivemos medo que a Disney não nos deixasse seguir em frente, que a Disney pudesse achar muito sombrio para um filme Star Wars."
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Alguns dos personagens que sobreviveriam seriam Jyn (Felicity Jones) e Cassian (Diego Luna), mas os roteiristas não desistiram sacrificar todos os rebeldes e insistiram na ideia. "Nós dissemos a eles que sentíamos que eles deveriam morrer e Kathleen Kennedy (presidente da Lucasfilm) acenou para seguirmos em frente. Conseguimos o final que queríamos."
Para Whitta, o sacrifício dos rebeldes em morrer para impedir a ação da terrível Estrela da Morte é completamente compreensível. "Vale a pena. Se você vai dar sua vida por algo, que você dê para isso, para destruir uma arma que vai te matar de qualquer forma."
A título de curiosidade, porém, o roteirista revelou como os rebeldes sobreviveriam na primeira versão do filme, que passou longe de chegar a ser filmada. "Uma nave rebelde os resgataria da superfície. A transferência dos planos aconteceria depois. Eles cairiam fora e depois uma nave da Princesa Leia sairia de Alderaan para ajudá-los."