Primeiro filme da saga literária da britânica E.L. James, Cinquenta Tons de Cinza atingiu a marca de R$ 1,5 bilhão em bilheteria global, informou a Universal Pictures em comunicado à imprensa americana.
Deste total, R$ 447 milhões vieram dos cinemas norte-americanos e o restante soma o acumulado no resto do mundo. Só aqui no Brasil, o filme rendeu pouco mais de R$ 69 milhões. Com o resultado, Cinquenta Tons de Cinza se torna o filme da categoria R (voltado para maiores de 17 anos) mais lucrativo da história da Universal.
Embora o efeito nos cofres seja altamente positivo, é de se estranhar que a Universal ainda não tenha anunciado a data de lançamento de Cinquenta Tons Mais Escuros, referente ao segundo livro da trilogia. Sequer convocou os protagonistas para estipular uma data para iniciarem as gravações.
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Um dos motivos que tem gerado o atraso é a indefinição da permanência de Sam Taylor-Jhonson como diretora. Os conflitos com a autora, nos bastidores das filmagens, foram intensos e frequentes. E.L. James acompanhou todo o processo e interferiu bastante no roteiro e direção do longa.
Outra razão é a possível saída de Jamie Dornan - o Christian Grey - da franquia. A imprensa americana publicou notícias sobre o descontentamento do ator com a repercussão de sua atuação e a falta de química com Dakota Johnson, intérprete de Anastasia Steele. Além disso, ele teria inflacionado seu cachê, elevando de R$ 355 mil (valor recebido por Cinquenta Tons de Cinza) para R$ 20 milhões no próximo longa.