O Festival Bruce Lee - 75 Anos vai trazer aos cinemas de 12 capitais brasileiras, a partir de quinta-feira (26), os longas clássicos que o mestre do kung-fu fez em Hong Kong. O evento conta com uma exposição com dezenas de pôsteres e fotos promocionais da época dos filmes, além de reproduções de capas de revistas e histórias em quadrinhos inspiradas em Bruce Lee.
A mostra acontece simultaneamente em outras sete capitais brasileiras, São Paulo, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte e Curitiba.
Entre os longas do festival estão "O Dragão Chinês", "A Fúria do Dragão", "O Voo do Dragão" e "Jogo da Morte", além de documentários e um encontro com debate em São Paulo.
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Como não é todo dia que os filmes de Bruce Lee voltam aos cinemas, listamos dez motivos para ver nas telonas os clássicos do rei das artes marciais.
1. Remasterização: O festival projetará cópias novas em formato de alta resolução, com uma qualidade inédita para os filmes de Bruce Lee nos cinemas do Brasil.
2. Áudio original: Os filmes do festival também chegam aos cinemas brasileiros pela primeira vez com o áudio original, com a voz de Bruce Lee em mandarim e cantonês. As cópias projetadas anteriormente no país, nos anos de 1970, tinham dublagem em inglês.
3. Os erros originais: O objetivo da remasterização é recriar ao máximo a experiência original de ver os filmes, ao ponto de trechos cortados das versões em DVD por problemas técnicos serem reinseridos. Um exemplo é uma cena de "O Voo do Dragão" gravada sem foco, em que Bruce Lee interage com um menino.
4. O carisma: Fãs de cinema de ação podem estranhar a princípio o ritmo mais lento desses filmes dos anos 1970, mas o carisma pessoal de Bruce faz o olhar grudar nas telas. Bruce Lee possui realmente aquele magnetismo icônico nas frente das câmeras, que raramente é encontrado no cinema.
5. O humor: Para quem quem não conhece os filmes de Bruce Lee, pode surpreender como eles conseguem ser engraçados. Em parte por momentos com coreografias um tanto cartunescas para os padrões modernos --como um capanga que atravessa uma parede após levar um soco e deixa sua silhueta na parede tal qual em um desenho animado em "O Dragão Chinês". Mas também pela habilidade de humor físico do mestre em artes marciais.
6. As lutas: O filé mignon dos filmes de Bruce Lee são, claro, as cenas de luta. Cenas de ação atuais costumam ser retalhadas feito um videoclipe, o que permite aos atores dar uma boa "enganada" na sua habilidade marcial. Nos filmes de Lee, é possível ver os movimentos completos, e sua velocidade lendária surpreende até hoje.
7. Os documentários: O festival conta com três documentários sobre Bruce Lee, além de um curta com filmagens raras de entrevistas que ele concedeu sobre sua trajetória e filosofia para a televisão norte-americana.
8. A telona: DVDs e serviços de streaming oferecem atualmente no Brasil diversos filmes de Bruce Lee, mas é inegável que é uma experiência diferente assistir em um cinema, plataforma para a qual os filmes foram pensados. São longas que influenciaram em algum grau praticamente todo o gênero do cinema de ação posterior.
9. Os nunchakus: Poucas cenas forma mais marcantes --e copiadas-- no cinema de ação do que Bruce Lee mandando ver com os nunchakus (arma formada por dois bastões, unidos por uma corrente). "Operação Dragão" não está no festival por ser de um estúdio ocidental, a Warner Bros., mas dá para conferir Bruce Lee descendo o nunchaku em capangas em "Voo do Dragão".
10. Bruce Lee contra Chuck Norris: O final épico de "Voo do Dragão" é simplesmente uma cena em que Bruce Lee e Chuck Norris --na época campeão mundial de caratê-- se enfrentam no coliseu de Roma! Imperdível.
(com informações do site UOL)