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Ranking eclético

Abraccine elege os 100 melhores filmes do cinema brasileiro

Redação Bonde
28 nov 2015 às 10:25

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- Divulgação
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A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) elegeu nessa semana os 100 maiores filmes brasileiros de todos os tempos. Cem críticos e jornalistas especializados do país (incluindo nossos editores Francisco Russo, Lucas Salgado e Bruno Carmelo) montaram um ranking amplo, eclético, em que o mais antigo citado também foi escolhido o melhor: Limite. A produção de 1931 é o primeiro e último longa-metragem escrito e dirigido por Mario Peixoto.

Curiosamente, apenas a década seguinte não tem um representante na lista. Dos primeiros anos da produção nacional a toda a evolução da Retomada, a lista contempla do Cinema Novo de Glauber Rocha ao Cinema Marginal de Rogério Sganzerla, dos emocionantes documentários do saudoso Eduardo Coutinho ao mais premiado curta-metragem de Jorge Furtado. E há espaço para produções bem conhecidas de José Padilha, Anna Muylaert, Walter Salles, dos Trapalhões e de José Mojica Marins, o Zé do Caixão.

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"Foram citados 379 filmes, número surpreendente para uma cinematografia construída sobre ciclos", disse Paulo Henrique Silva, presidente da Abraccine, ressaltando a importância de todas as outras produções lembradas. Porém, apenas o ranking será eternizado no livro "Os 100 Melhores Filmes Brasileiros", que será lançado em 2016 pela editora Letramento. A publicação será o primeiro de uma série coordenada pela entidade.

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Conheça os 100 melhores filmes brasileiros e aproveite o final de semana para assistir seus favoritos!

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1. Limite (1931), de Mario Peixoto.


2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha.

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3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos.


4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho.

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5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha.


6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla.

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7. São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person.


8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles.

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9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte.


10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade.

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11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles.


12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco.


13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado.


14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman.


15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho.


16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho.


17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho.


18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues.


19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias.


20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman.


21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna.


22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri.


23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra.


24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro.


25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci.


26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos


27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos


28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho


29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos


30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha


31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade


32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci


33. Santiago (2007), de João Moreira Salles


34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha


35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha


36. O Invasor (2002), de Beto Brant


37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira


38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane


39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto


40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra


41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga


42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral


43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla


44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro


45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach


46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins


47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas


48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla


49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos


50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach


51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias


52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor


53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz


54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman


55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins


56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978)


57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha


58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles


59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos


60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra


61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco


62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade


63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes


64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto


65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior


66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person


67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha


68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane


69. Meu Nome é... Tonho (1969), de Ozualdo Candeias


70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz


71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert


72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky


73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda


74. Estômago (2010), de Marcos Jorge


75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes


76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira


77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias


78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco


79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni


80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach


81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina


82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho


83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel


84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna


85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr.


86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis


87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko


88. Di (1977), de Glauber Rocha


89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade


90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins


91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia


92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues


93. Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach


94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha


95. Carandiru (2003), de Hector Babenco


96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci


97. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla


98. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger


99. Meteorango Kid, Herói Intergalactico (1969), de Andre Luis Oliveira


100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade (*)


101. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana (*)


(*) Empatados na última colocação, com o mesmo número de pontos.

(com informações do site UOL)


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