A questão de utilizar texturas em paredes de salas e quartos, ou qualquer outro ambiente no interior da casa, é um tabu: alguns gostam muito, outros detestam, até porque texturas rústicas tornaram-se comuns em áreas externas. Vai muito do gosto pessoal.
Por isso, é muito importante fazer uma análise de todo o ambiente que vai receber a textura. Verificar se o espaço já não está carregado de informações, para não deixá-lo ainda mais poluído.
Ao optar pela texturização da parede, escolha cores mais claras, que não chamem muito a atenção e nem carreguem o ambiente, pois a textura por si só já é bastante pesada. E utilize em paredes menores, no caso de quartos, na parede da cabeceira da cama, para não ficar ao alcance dos olhos o tempo todo, pois pode cansar.
Leia mais:
Prédio sem conservação na Duque de Caxias em Londrina incomoda comerciantes
Novas regras da Caixa para financiamento de imóveis em vigor
Mansão de Hebe Camargo vai a leilão, mas não recebe lances
Aneel diminui para amarela a bandeira tarifária de energia elétrica em novembro
O padrão textura poderá ser alcançado utilizando outros tipos de materiais, não necessariamente o mais popular, que é o grafiato, uma textura rústica que já vem pronta, usada em áreas internas e externas.
Outra opção são os papéis de parede que imitam palha, pedra, tijolo ou papel reciclado. As palhas naturais também estão em alta, assim como as placas de couro prensado e reciclado, lisas ou texturizadas. Enfim, existe uma infinidade de produtos no mercado que dão acabamento perfeito às paredes. Sua aplicação, geralmente à base de cola, requer alvenaria lixada e limpa.
*Por Alexandro Gasparini, arquiteto e urbanista - especialista em Arquitetura de Interiores