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Teto e paredes são a grande atração do Casa Cor Brasíla

28 out 2009 às 10:46

A produtora Narciza Leão, a decoradora Valéria Leão e os arquitetos e cenógrafos Simone Turíbio e Gustavo Góes são responsáveis pelo Espaço de Eventos, da 18ª Casa Cor Brasília. A equipe criou o espaço de 800m² a partir do painel de Burle Marx exposto na sede do Banco Safra, em São Paulo.

A riqueza de linhas e volumes deste painel e a possibilidade de explorar o teto fizeram nascer um projeto original baseado na estética criada por ele. Foram usados 1200m² de gesso para confeccioná-lo.Neste ambiente, contraste, luz e sombra têm grande peso e valor. O teto e as paredes não se diferenciam mais, pois foram trabalhados com volumes do mesmo painel em diferentes alturas, mantendo a mesma linguagem gráfica. Como revestimento, os profissionais optaram pelo gesso, material ideal para essa escultura aérea, e pela cor branca, que repete os diferentes projetos luminotécnicos para a diversidade de eventos que serão realizados no local. A decoração segue a linha do projeto com lounges e arranjos com folhagens. Além do gesso, os profissionais também usaram fórmica e tecido.

O Espaço de Eventos da Casa Cor foi concebido tendo como inspiração o painel de Burle Marx exposto na sede do Banco Safra em São Paulo. A riqueza de linhas, de volumes e a possibilidade de explorar o teto - elemento nunca abordado volumetricamente por Burle Marx - geraram um projeto original baseado na estética criada por ele, onde volume, movimento, contraste entre luz e sombra ganham grande preponderância e valor.


Como resultado, teto e paredes não se diferenciam nesse espaço criado. Foram trabalhados como volumes do mesmo painel em diferentes alturas, mantendo a mesma linguagem gráfica.


A opção pelo revestimento em gesso para confecção dessa escultura aérea deveu-se às características muito plásticas e de fácil maleabilidade do material. Para revestir, apenas a cor branca, opção muito sóbria, a fim de possibilitar diferentes projetos luminotécnicos no mesmo espaço, criando a sensação de diferentes ambientes.


O piso, em madeira, foi tratado como um rebatimento geométrico do trabalho do teto. A introdução do elemento em mármore foi para conservar as cores originais do projeto do painel, em uma leitura contemporânea feita por artistas plásticos da cidade.

As técnicas de dobra, rebatimento, de espelhamento, que são modos tradicionais de fazer arquitetura, mas nada simplórios, especialmente quando trabalhados em materiais diferentes, fizeram nascer esse espaço sofisticado, criativo e com tantas surpresas.


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