Ele não é novidade, pois desde a antiguidade há registros sobre o uso do sofá, porém foi somente nos tempos da industrialização que se tornou objeto imprescindível nas residências. Tudo isso porque carrega uma característica que nenhuma outra mobília possui: o extremo conforto.
Avançando um pouco mais na linha do tempo, chegamos a uma outra vertente dos sofás: a estética funcional. E as inúmeras opções no mercado, com variações que vão da estrutura aos revestimentos, deixam dúvidas na hora de escolher o melhor modelo.
Para acertar na opção e não errar na composição, a arquiteta Juliana Meda traz algumas dicas. Segundo ela, o primeiro passo é avaliar o objetivo, o local onde ele será colocado e a sua finalidade.
''Dependendo do espaço que for utilizado, o sofá deve ter características próprias. Por exemplo, no living, eles devem ser mais firmes, não muito profundos e com tecidos mais nobres e neutros, para combinar com qualquer tipo de decoração'', explica.
Já em um home, a indicação vale para os mais macios, profundos, com tecidos de fácil limpeza e que não escorreguem, como o ultra sued. ''Quem busca ainda mais conforto pode optar pelos modelos retráteis e reclináveis'', completa.
Por serem peças muito espaçosas e de grande importância na ambientação, Juliana dá preferência aos tons neutros e claros, abusando das estampas somente em sofás complementares, poltronas e almofadas. ''Em casas onde moram crianças, a dica vai para o uso das capas de brim ou de tecidos laváveis. Além de bonitas, são uma boa solução para manchas'', diz.
Sobre tendências, a arquiteta cita os lançamentos em revestimentos, que seguem um estilo ''chic informal'', como a mistura de peças em seda e capas de linho. Mas para Juliana, o grande avanço no segmento de sofás se deve à harmonia entre o contemporâneo e o conforto.
''Pois quando se iniciou a moda do sofá quadrado, a única preocupação era a tendência do moderno. Sendo assim, o conforto acabou ficando de lado. Hoje, vejo que essa mistura é uma grande característica'', diz.
O ultra sued reveste o modelo da Modulaque; destaque para o conforto do assento retrátil e do mecanismo para apoio de cabeça.
O sofá Hoop, assinado pelo designer Arik Levy, para a Living Divani, apresenta estrutura de aço trançado e (abaixo) O sofá Nouvelle, da Maiora, apresenta pés de madeira torneada de jequitibá em combinação com os botões que conferem o charme do capitonê.
Leia mais:
Fim de ano nos condomínios: Como manter a harmonia e a segurança?
Saiba quais são as 20 maiores favelas do Brasil, segundo o Censo 2022
Jovens negros são população predominante nas favelas, mostra Censo
Brasil tem 16,4 milhões vivendo em favelas, diz Censo
O sofá Lona para a Dpot, possui base em MDF revestido em lâminas de madeira e estrutura em espuma de diversas densidades e lona e (abaixo) Da Maiora: sofá Cine assinado por Marcus Ferreira possui base em aço inox, estrutura em madeira cedro e revestimento em linho.
Da Modulaque: estofado com linhas retas, revestido com capa em linho; o toque delicado fica por conta dos lacinhos das almofadas.
O sofá Fan, da Estudiobola para a Dpot, possui estrutura em madeira e espumas de várias densidades e (abaixo) Da Saccaro, o sofá San Marco apresenta estrutura em madeira maciça e base em alumínio; destaque para o acabamento em forma de gomos.
Da Saccaro: sofá Ayty, que combina eucalipto tratado e ferragens de aço; destaque para o encosto e assento tipo futon e (abaixo) Sofá Mole, de Sérgio Rodrigues para a Dpot; estrutura em madeira maciça, percintas em couro natural e almofadão estofado.