Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Exija um seguro

Quem paga a conta quando há acidentes em obras?

Redação Bonde
28 jun 2011 às 10:49
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O número crescente de acidentes, rachaduras, ameaças de desabamentos e crateras abertas em imóveis em construção ou já concluídos preocupa cada vez mais a população.

Empresas e profissionais desse setor também veem sua preocupação aumentar, pois a responsabilidade em eventuais acidentes muitas vezes recai sobre quem projetou e executou as obras.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para se proteger de eventuais erros ou falhas na execução de projetos e obras, essas empresas e profissionais precisam, cada vez mais, investir em ferramentas que os assegurem nas inúmeras variáveis que podem alterar os planos de sucesso em uma obra. É por isso que os projetos e obras devem sempre estar protegidos por apólices de seguro especializadas. "Quanto mais cresce esse mercado, mais aumenta a responsabilidade do construtor. Ele acaba se responsabilizando pela qualidade de produtos que vêm da indústria, pelas pessoas que ele contrata para executar a obra, pelos resultados da execução dos projetos e sua compatibilidade com as previsões iniciais e pelo atendimento de normas técnicas", afirma Adriano Valente Rocha, diretor da Valente Rocha Consultora e Corretora de Seguros.

Leia mais:

Imagem de destaque
Baixou!

Aneel diminui para amarela a bandeira tarifária de energia elétrica em novembro

Imagem de destaque
Entenda

Caixa trava concessão de financiamento imobiliário às vésperas das novas regras

Imagem de destaque
13,7 milhões

Número de pessoas que moram sozinhas aumenta e chega a 18,9% do total de lares do Brasil, diz Censo

Imagem de destaque
Descontos de até 55%

Leilão da Caixa tem 500 imóveis; 32 no Paraná, inclusive em Londrina


O executivo lembra ainda que os próprios consumidores, quando vão comprar um imóvel, devem ter esse tipo de preocupação, saber se a empresa responsável pela obra tem a garantia de um seguro para eventuais incidentes. "Às vezes o construtor ou o engenheiro responsável pela obra podem se esquivar, com aquele pensamento tradicional de que ‘nunca vai acontecer comigo’. Mas se os clientes e os vizinhos potencialmente expostos adotarem essa postura de cobrança de que tudo esteja segurado, todos terão mais conforto e segurança em momentos intranqüilos, como de um colapso total ou parcial da obra em execução", comenta.

Publicidade


Se comparada com a indústria tradicional, que tem controles aprimorados, treinamento de pessoal, seleção de amostras, padronização de produtos e rastreabilidade de lotes, a indústria da construção civil não tem como ter precisão em todo esse acompanhamento. Isso indica que o resultado final – a entrega do bem imóvel – está diretamente ligado à diligência do responsável técnico por administrar a execução do empreendimento. Ou seja, é uma responsabilidade pelos resultados esperados pelo consumidor final.


Com essa maior responsabilização da empresa e do profissional construtor, o caminho para se proteger de eventuais problemas é o que se chama de "transferência de risco": fazer uma avaliação do dano máximo provável, do valor e contrate um seguro nesse montante. Com isso, a empresa ou o profissional tem como seu aliado financeiro uma empresa que conhece o risco e tem lastro para calçar eventuais prejuízos.

Publicidade


Riscos envolvidos


Na execução de projetos de engenharia, há inúmeros riscos envolvidos. A obra está exposta, tradicionalmente, aos eventos naturais e climáticos, que provocam danos ou atrasos nas obras, além de custos adicionais de limpeza e desentulho. Mas há riscos relativos a falhas humanas que são, por vezes, percebidas somente com o prejuízo deflagrado. Esse tipo de falha pode se dar por inexperiência ou inobservância de normas de projeto, compatibilização ou execução, ou decorrente de inúmeras regras e determinações legais.

Publicidade


Independente da origem, para os serviços profissionais, a culpa é presumida. Em outras palavras, até que se prove o contrário, aquele que é responsável técnico pelo projeto, execução ou ambos é culpado e pode ser condenado a indenizar terceiros reclamantes.


Dimensionamento

Quando existe o sinistro - evento que causa o prejuízo - imediatamente pode-se perceber dois resultados possivelmente indenizáveis: primeiro, a reparação ou o restabelecimento do bem material danificado ao seu estado imediatamente anterior ao dano e, segundo, a reparação pela perda financeira apurada ou projetada decorrente da indisponibilidade do bem sinistrado. Cabe, ainda, mencionar um potencial terceiro resultado: danos corporais – que podem ser reparáveis ou irreparáveis, como um evento que cause morte de terceiros.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo