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Luz artificial e natural

Projeto reduz gasto de energia sem prejudicar o conforto

Redação Bonde
03 ago 2010 às 10:23

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O prédio da nova Rodoviária Interestadual de Brasília está sendo avaliado para etiquetagem de eficiência energética do Inmetro - Reprodução
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Os pesquisadores do Lacam/FAU (Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília) estão avaliando alternativas para a diminuição do consumo de energia, sem prejudicar o conforto nos ambientes fechados.

A ideia é estimular a combinação entre luz natural e artificial, o que significa, segundo os especialistas, um "investimento em iluminação inteligente".

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De acordo com os pesquisadores, projetos que, desde o início, se apoiam em conceitos sustentáveis, chegam a despender metade da energia de um prédio comum. A regra também é válida para os edifícios que ganham adaptações com o passar do tempo, já que, nesses casos, a economia no gasto com energia pode bater a casa de até 30%.

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"Para avaliar a eficiência energética de uma construção é preciso considerar três aspectos: envoltória – a estrutura externa do edifício –, o condicionamento de ar e a iluminação", afirma a coordenadora do grupo de pesquisa de Qualidade Ambiental e Iluminação Natural no Espaço Construído do Lacam, Cláudia Amorim, que ainda ressalta a importância do uso de cores brancas nas fachadas."As cores mais escuras absorvem muito calor, o que pode aumentar os gastos com ar-condicionado", explica a pesquisadora.

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Projetos iluminados
De todo modo, para obter uma iluminação mais eficiente, tudo dependerá de como será o planejamento em torno da construção. "O setor da construção consome 40% da energia mundial. Construir um prédio já pensando nisso significa uma economia durante toda vida útil da construção", afirma o doutorando em Arquitetura Sustentável, Caio Silva. "As lâmpadas próximas a janela tem que ter acendimento independente, para não desperdiçar a luz natural", complementa Cláudia.


No caso dos aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, o ideal é verificar como eles foram avaliados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).


"Eles classificam o nível de consumo de A até E. Analisamos a etiqueta dos aparelhos para saber qual vai ser o nível da construção nesse aspecto", afirma Claúdia. De acordo com a pesquisadora, prédios grandes ganham pontos quando incorporam em sua estrutura um sistema central de ar-condicionado.

Atualmente, o laboratório participa da avaliação de prédios para etiquetagem de eficiência energética do Inmetro, sendo responsável pela análise das condições do prédio da nova Rodoviária Interestadual de Brasília.


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