Embora o dia a dia nas grandes cidades possa sugerir o contrário, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) estima que a poluição de ambientes internos costuma ser de duas a cinco vezes maior que a poluição dos espaços externos.
O fato é preocupante, uma vez que, segundo estudo da Berkeley Lab Energy, instituição americana que pesquisa e desenvolve tecnologias de energia e redução de impactos ambientais, passamos em média até 90% do tempo de nossas vidas em ambientes fechados, provavelmente sem nunca ter se atentado aos riscos de uma má qualidade do ar neles.
A explicação para os altos índices de poluição interna provém de uma soma sorrateira, agravada pela baixa circulação de ar: dentro dos ambientes estamos não só expostos à mesma poluição do ar livre, mas também aos gases emitidos pelos aparelhos eletroeletrônicos, materiais de construção, produtos de limpeza e, até mesmo, ao cozinhar.
Esses gases são chamados de COVs (Compostos Orgânicos Voláteis), componentes químicos liberados por materiais naturais e sintéticos. A volatilidade se deve ao baixo ponto de ebulição destas substâncias, que se espalham rapidamente pelo ar. É por isso que eles são percebidos pelo olfato, muitas até de uma forma positiva, pois trazem a sensação de prazer do popular ‘cheiro de novo’.
Os COVs estão presentes principalmente em tintas, acabamentos de madeira, carpetes e pisos e, quando são emitidos acima dos índices aceitáveis, transformam-se nos grandes poluidores do ar interno. A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que a inalação a curto e a longo prazo destes compostos pode contribuir para irritações e intoxicações, bem como asma e câncer.
Institutos como o Departamento de Saúde Pública da Califórnia (CDPH, na sigla em inglês) estabeleceram o nível de concentração máximo para mais de 30 componentes químicos reconhecidos como COVs para cada m³ de volume de ar interno.
Um dos grandes vilões entre eles é o formaldeído, substância bastante conhecida como formol quando em solução aquosa. Elevadas concentrações são cancerígenas, o que leva o CDPH a recomendar uma concentração de apenas nove microgramas de massa deste composto por m³.
Seja ao construir ou reformar, é muito importante observar os índices de emissão dos materiais escolhidos, de forma a evitar a poluição interna e garantir o bem-estar das pessoas. Líder mundial em vinílicos, a Tarkett possui em seu portfólio soluções em revestimentos com baixos níveis de emissão de COVs, livres de formaldeídos e ftalatos.
Fique atento às embalagens: a norma brasileira de pisos vinílicos, a NBR 14917, estabelece que os fabricantes devem informar em um selo qual a classificação daquele piso quanto às emissões.