Para ser considerada sustentável, a piscina precisa contribuir com o meio ambiente desde a sua construção, durante o uso, até a demolição. E a piscina de vinil, segundo especialistas, se sustenta a favor da natureza
Nunca se falou tanto em sustentabilidade e consumo consciente como nos dias de hoje. O tema tem sido um desafio para a sociedade moderna na busca de alternativas de uso racional e integrado com o meio ambiente.
Na arquitetura, assim como em todas as áreas, é possível atuar a favor da natureza até nos momentos de lazer. É o que garante o engenheiro Daunar Mazzoni Campos: "A piscina de vinil é sustentável desde a sua construção, o seu uso, até a sua demolição".
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E ele explica mais: "Na construção, ao adotar técnicas que usam pouca quantidade de materiais como areia, pedra e cimento, e elimina outros, como aço, azulejo e madeira, naturalmente se contribui para uma sustentabilidade ambiental. Lembrando que a piscina de vinil, por ser feita de uma estrutura de alvenaria leve, utiliza pouca ferragem na sua construção. Na demolição, temos o retorno ligeiro à paisagem original com rapidez de mão de obra. E os resíduos que estamos acostumados a ver em caçambas com dificuldade de manuseio e transporte, não existem na demolição, quando o destino final serve perfeitamente para a reciclagem, podendo gerar uma infinidade de produtos", conclui o engenheiro, que atua na Secretaria do Meio Ambiente de Ribeirão Preto-SP.
De acordo com o ambientalista e químico industrial Paulo Finotti, uma vez que a resina de PVC é totalmente atóxica e inerte, a escolha de aditivos com essas mesmas características permite a fabricação de filmes, lacres e laminados para embalagens, brinquedos e acessórios médico-hospitalares, tais como mangueiras para sorologia e catéteres. "Trata-se de um plástico que pode ser classificado de engenharia", completa. "É muito importante que se adotem novos materiais para o desempenho da construção civil, e as piscinas de vinil se enquadram nesse capítulo da qualidade de vida", acrescenta Finotti. Vale destacar que o vinil também é, por si só, um revestimento impermeabilizante por impedir os habituais vazamentos de piscina, evitando a perda de água.
"Vivemos um momento em que devemos valorizar todas as iniciativas que viabilizem a qualidade de vida de maneira equilibrada, impactando o mínimo possível o meio ambiente. A responsabilidade sobre a destinação dos resíduos gerados pelos processos industriais é fundamental", reforça a educadora ambiental, Simone Kandratavicius.
E a piscina de vinil continua atendendo aos quesitos de sustentabilidade no que diz respeito à sua manutenção: seja tendo um sistema de descontaminação que reduz o uso de cloro na água, por exemplo. O equipamento, no caso o Pool Clean UVC da Sibrape, possui uma luz ultravioleta germicida, que destrói o DNA dos microorganismos sem deixar produtos químicos na piscina. "Sabemos que todas as vezes em que é feita a retrolavagem dos filtros, a água é descartada para o meio ambiente. Dessa forma, quanto menor for a concentração de produtos químicos, mais o meio ambiente agradecerá", explica o coordenador técnico da Sibrape UVC, Rogério Fonseca Alves. "Economia de água, menor dispersão de cloro e outros produtos químicos são sinônimos de sustentabilidade ambiental", complementa a educadora.
Piscina sustentável e com maior durabilidade
A piscina de vinil, além de ser sustentável, também é durável. Uma Sibrape pode durar anos e anos. "A matéria prima vinílica é resistente ao tempo. Temos substituído bolsões com até 14 anos de uso apenas pelo desejo de se ter um novo visual proporcionado pelos lançamentos. Em suas condições normais de uso, ela é tão resistente quanto os demais tipos. Normalmente, o que ocorre é a agressão química ao revestimento causada pelo uso do cloro que, por ser muito alvejante e corrosivo, desbota o material. O mesmo faz com os demais tipos de piscinas: os azulejos perdem a vitrificação e, a fibra, a coloração", explica o encarregado técnico da Sibrape, Marcio Antonio da Silva.
Tão resistente é a piscina de vinil, que a professora Aurora Gedra Alvarez, 59 anos, construiu a sua em 1999 na cidade de Valinhos-SP, na casa de descanso da família aos fins de semana. Dez anos se passaram e a Sibrape continua linda. "A piscina está perfeita, não apresenta manchas, alterações de cor ou fissuras no vinil. E olha que temos sempre a visita de parentes e amigos, inclusive crianças. No verão, principalmente, é bastante frequentada", conta a professora de ensino superior, que revela o segredo para a conservação: "usamos produtos adequados, conforme as orientações da Sibrape, fazemos limpeza constante e, no inverno, cobrimos a piscina com lona. Penso que ainda nos proporcionará muitos momentos de lazer, talvez mais uns cinco anos, antes de pensarmos em sua primeira reforma. Por enquanto, sequer precisa de reparo."
O mesmo garante o professor da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba-SP, Lauro Carvalho de Oliveira, 57 anos, que tem uma piscina de vinil desde 2002 na cidade paulista de Araçoiaba da Serra. "A piscina está muito bem conservada e com todos os dispositivos de hidromassagem e cascata funcionando normalmente. Acredito que poderei usufruir da piscina com esse vinil por um bom tempo ainda. Estou muito feliz com o empreendimento, que já me trouxe grandes momentos de alegria junto a minha família e amigos", comemora o professor.
Outro exemplo de durabilidade é a piscina da instrutora de Pilates, Ana Paula Stervid, 42 anos, que fica em Campinas-SP, na residência da família. A Sibrape foi construída em 2001 e, atualmente, se apresenta em ótimo estado de conservação. "O vinil está novo, não vemos necessidade de trocá-lo. Acredito que é possível manter o revestimento por muitos anos ainda, e não há nenhuma dificuldade nisso, é só seguir as orientações do fabricante. Pretendo, sim, futuramente, substituir a estampa por um visual novo", informa a instrutora.
A troca do vinil é feita em poucas horas. "Existe uma tendência, cada vez mais crescente, de se encarar a troca do material como que se troca de roupa para garantir o visual sempre atualizado da área de lazer", completa o diretor comercial da Sibrape, Rodrigo Pinheiro.
Foi o que fez o consultor de gestão, Celso Tomanik, 50 anos, ex-diretor financeiro da Editora Abril. Ele construiu a sua piscina de vinil em Vinhedo-SP, no ano de 1996. "A estampa ficou bem conservada durante sete anos, não fizemos nada de especial para isso. Apenas instruímos o piscineiro para não empregar produtos abrasivos e nem usar esponjas duras nas bordas", conta o consultor. Há dois anos, a piscina passou por uma reforma e ganhou uma estampa mais moderna, com motivos de estrelas. Também foi construída uma prainha com hidromassagem. "A facilidade da troca do vinil é uma das vantagens dessa piscina. Nas revestidas com azulejos ou pastilhas não há essa flexibilidade", acrescenta. "E mais, a piscina de vinil é de fácil manutenção porque não tem rejuntes e não há vazamentos, como é comum nas piscinas de pastilhas ou azulejos. O baixo custo e a rapidez na instalação também é uma grande vantagem, sem falar na possibilidade de trocar o vinil por outro diferente gastando pouco", completa a instrutora de Pilates.