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Chique e barato

'Morar Mais' mostra que o luxo pode ser acessível

Maigue Gueths - Folha de Londrina
26 out 2009 às 11:52

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- Theo Marques/Equipe Folha
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Será mesmo que é necessário ter muito dinheiro para morar em um lugar agradável e bem decorado? Com o slogan 'O Chique que Cabe no Bolso', 70 profissionais de arquitetura, design, decoração e paisagismo provaram, na 3ª edição da Mostra Morar Mais, em Curitiba, que é possível aliar beleza e elegância a ambientes acessíveis. Este ano o evento conta com 50 ambientes de uma casa projetada pelo arquiteto Júlio Pechman. Trata-se de um exemplar com linhas da arquitetura moderna dos anos 80, que ocupa uma área de 2 mil metros quadrados no bairro Bigorrilho, um dos mais valorizados da capital.

Para os visitantes, a exposição é uma oportunidade para conhecer soluções criativas que mostram como morar bem sem gastar tanto. ''Um ambiente sempre custa caro, mas há sempre opções que podem diminuir os gastos'', diz uma das organizadoras do evento, Francisca Cury. Essas opções podem ser conferidas pelos visitantes, que em cada ambiente vão encontrar um quadro com a descrição dos itens usados, o respectivo fornecedor e os preços.

Na busca por materiais alternativos, a responsabilidade com o meio ambiente ganhou espaço. A mostra está cheia de exemplos de reutilização de materiais diversos, seja em sua forma original ou na forma reciclada. Durabilidade foi outro critério usado pelos profissionais, que muitas vezes trocaram o barato por produtos de vida mais longa.

Finalmente, o conceito de sustentabilidade permeia os projetos, que trazem idéias como captação de água das chuvas e um telhado verde, que reflete a luz solar, reduzindo o calor. Para as arquitetas e paisagistas Mônica Schaefer e Tatiana Demantova, que projetaram o quintal da casa, a busca pelo alternativo dá mais trabalho, mas o resultado é bem mais compensador.

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Ateliê da dona de casa - Na sala de hobbies, entre itens de baixo custo, como uma estante de médulos e pufe de wimi, as arquitetas Fernanda Menosso e Rose Raitani deram destaque ao painel recortado a laser, feito de eucatex, mais barato do que o MDF.

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Theo Marques/Equipe Folha
Theo Marques/Equipe Folha - Quintal
Quintal


Quintal - Para organizar o quintal, as arquitetas Mônica Schaefer e Tatiana Demantova usaram caixotes de vinho presos na parede e vasos feitos de garrafas pet. O painel e o deck são de madeira de reflorestamento e a mesa e as casinhas de cachorro e de passarinhos são feitas de madeira de demolição.


Theo Marques/Equipe Folha
Theo Marques/Equipe Folha - Copa Bistrô
Copa Bistrô


Copa Bistrô - Madeira natural reciclada, adega de telhas ecológicas, feitas de tubo de pasta de dente, foram as opções dos profissionais Ana Beatriz Knopki e Gustavo Krukoski.

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Theo Marques/Equipe Folha
Theo Marques/Equipe Folha - Quarto do menino e Jardim Gourmet
Quarto do menino e Jardim Gourmet


Quarto do Menino (esquerda) -[/color] Móveis em tons de madeira escura permitem que o quarto continue sendo usado quando o menino crescer, só mudando a decoração. Uso de materiais recicláveis na luminária de bolas de pingue-pongue, pendentes com garrafas de vidro, estantes de forro de lambril forradas com gibis e, nas paredes, rolinhos de jornal pintados na forração. Projeto da designer Cleusa de Souza e da arquiteta Ice Denobi.


Jardim Gourmet (direita) - O espaço abriga uma grande horta de ervas cultivadas em canteiros feitos de refugo da madeira usada na construção da pousada. Também são refugos de madeireira as costaneiras que fazem a parede. A designer de exteriores Claudia Canales decidiu usar forno e fogão a lenha que queimam 40% a menos do que os convencionais. Outros itens usados: madeira de demolição em mesas e bancos, mesa e adereços de mosaico, reaproveitando diferentes materiais.


Theo Marques/Equipe Folha
Theo Marques/Equipe Folha - Espaço de eventos e piano arte
Espaço de eventos e piano arte


Espaço de Eventos e Piano Arte - O grande destaque fica por conta das paredes erguidas em ''tijolo verde'', feito com restos da construção civil triturados, misturados a cal e cimento, e que dispensa forno para secagem. Segundo as arquitetas Rose Guazzi e Poliana Portela, apesar de ser um pouco mais caro do que o tijolo convencional, o custo final fica 40% mais baixo pois dispensa pilares, reboco, massa corrida e pintura.

Serviço:
Mostra Morar Mais
De 30 de setembro a 2 de novembro, na Rua Lúcio Rasera, 167, Bigorrilho.
De terça-feira a sábado, das 14h às 21h; domingos e feriados, das 14h às 19h. Ingresso a R$ 20 (meia entrada a R$ 10).


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