Foi-se o tempo em que a lâmpada servia apenas para iluminar. Com a valorização do papel da luz na decoração e o desenvolvimento de novos modelos, as lâmpadas econômicas ganham designs diferenciados para diversificar sua aplicabilidade, reduzir o gasto energético e valorizar a estética.
A principal tendência é quanto ao tamanho reduzido e design semelhante às lâmpadas tradicionais. Cada vez menores, as lâmpadas econômicas chegam ao mercado em formatos variados e bulbos reduzidos para conquistar o consumidor também pelo design. Teve seu consumo estimulado pelo apagão de 2001, quando a economia de energia era um grande apelo e despertou a cultura do consumo de produtos eficientes no Brasil. Desde então, conquistou o mercado brasileiro, mas encontrava resistência por parte profissionais especializados na área em decorrência de seu tamanho e dificuldade de adaptação em luminárias.
Para reverter este quadro, as lâmpadas eletrônicas foram diminuídas, iniciativa que permitiu não só a diversificação de sua aplicabilidade bem como a penetração em nichos de maior renda e em ambientes mais sofisticados.
"Que a miniaturização permitiu a pulverização da lâmpada fluorescente no Brasil é fato, porém em termos tecnológicos, o grande desafio tem sido equilibrar a redução no tamanho sem impactar no aumento da carga térmica e sua conseqüente redução na vida da lâmpada", explica o diretor comercial da empresa de iluminação Golden, Ricardo Cricci. Uma vez que o bulbo é menor, aumenta a pressão e o calor, o que demanda o uso de componentes mais resistentes. Em consequência, seu custo de produção é de 30% a 40% maior, mas o consumidor paga de 25% a 30% mais por essa tecnologia.
Do ponto de vista ambiental, as lâmpadas fluorescentes compactas miniaturizadas são mais ecológicas. Não só porque economizam 80% de energia e duram oito vezes mais, bem como porque geram menos resíduos no final da vida.
Para atender a esta expectativa do consumidor quanto ao design e praticidade das lâmpadas, a empresa de iluminação Golden lança três novos modelos de LFC na 12ª edição da Expolux: Globinho, Vela e Pêra.
Graças ao seu formato arredondado e tamanho ainda mais reduzido, a Globinho com as opções de globo leitoso e transparente desenhado é prova de que a lâmpada, além de iluminar com economia, precisa ser bonita. A lâmpada Pêra, cujo formato lembra as tradicionais incandescentes leitosas, possui todas as vantagens de uma lâmpada fluorescente compacta eletrônica. Já o formato mais alongado da Vela e seu tamanho reduzido a torna muito parecida com as já conhecidas "lâmpadas vela incandescente". Nos três casos, estética e economia andam de mãos dadas. Devido ao bulbo espiral que substitui o 3U, elas são em média 2 cm a 3 cm menores que os modelos tradicionais.
Com esta nova tendência, o mercado de lâmpadas fluorescentes compactas - que já representa mais de 60% do consumo doméstico de lâmpadas do país - deverá crescer aproximadamente 15% só em 2010, segundo Cricci.