Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Reivindicação

Lojas da construção querem apoio contra crise

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade
Os proprietários de lojas de material de construção querem ser atendidos pelas medidas que estão sendo elaboradas pelo governo para estimular a construção civil, principalmente o segmento popular. Eles querem ser incluídos na Resolução 3.422 do Banco Central de novembro de 2006 que alterou as regras sobre as operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores.
  
Atualmente, 2% do compulsório dos bancos sobre os depósitos à vista são destinados ao microcrédito, mas o setor reclama que os recursos não têm sido usados totalmente, o que abriria espaço para atender o setor de material de construção. Segundo a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ao incluir o segmento da construção civil, o governo poderia ajudar a aquecer também o comércio.
  
Outra reivindicação dos empresários é o fim da exigência de um avalista ou fiador para os empréstimos do Construcard da Caixa Econômica Federal, que ampliou recentemente o teto do valor financiado para R$ 25 mil. A senadora entende que os microempreendedores do setor estão na faixa de rendimentos de até R$ 1,8 mil e por isso têm dificuldade para esse tipo de garantia. A sugestão é que as lojas passem a ser a garantia dos empréstimos, como forma de flexibilizar o programa.
  
‘É loja de bairro. Conhece quem é cliente e funciona na caderneta. Se tiver a permissão para acessar ao Construcard, depois fará isso para seu cliente’, disse a parlamentar.
  
A senadora Ideli Salvatti esteve quinta-feira com o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que elabora junto com a Casa Civil os estudos para estimular o setor da construção civil diante da crise financeira. As medidas devem ser anunciadas em janeiro. Participou do encontro também o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, Cláudio Elias Conz.
  
Ele apresentou ao secretário um estudo do Latin Panel que pesquisou 8,2 mil residências e constatou que 77% precisam de algum tipo de reforma, sendo que 39% declararam que certamente farão essas reformas.
  
‘Tem um potencial muito grande para expandir no sentido de material de construção, pois a lata de tinta e o saco de cimento não se movem sem o pintor e pedreiro. Além de movimentar a cadeia produtiva como um todo, ele precisa da mão-de-obra’, afirmou Cláudio Conz para mostrar a capacidade que a medida tem para provocar o aumento da renda.
  
O representante da Anamaco lembrou ainda que 23% do consumo de cimento e tinta são das construtoras, sendo que esse porcentual representa bem menos o que vende as lojas de material de construção que chegam a 77%
  
‘Às vezes, a gente fica falando em construção civil é fica só no macro. E esse macro é 23%. O restante se dá nas 138 mil lojas do setor, que estão em todos os municípios, para apoiar a construção autogerida, que é quando o sujeito toma a iniciativa e ele mesmo faz’.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo