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Casa do imperador

Interessado no Império Romano? Conheça a Mansão de Nero

Agência Ansa
02 ago 2016 às 09:18

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- Divulgação/Matthias Kabel
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Próximo do Coliseu, a maior atração turística da Itália, se encontra um magnífico edifício que, mesmo sendo menos visitado pelos turistas, é um local tão importante quanto a arena para conhecer mais sobre o Império Romano. Trata-se da Mansão do imperador Nero.

Após mais de 20 séculos esquecido, coberta por terra e escombros, o prédio, conhecido como "Domus Aurea" ou "Casa Dourada", reabriu suas portas em 2014 e desde então, aos sábados e domingos, o público pode conhecer dezenas de salas e outros espaços que ajudam a entender um pouco melhor como uma moradia era organizada no primeiro século depois de Cristo.

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A mansão, que começou a ser erguida em 64 d.C e foi finalizada em 68 d.C, foi uma das construções mais luxuosas da época de Nero. Suas salas eram revestidas com folhas de ouro e finalizadas com detalhes em marfim e pedras semi-preciosas. Quem reserva a sua entrada pela internet para o edifício pode caminhar por uma fileira de salões da ala ocidental com paredes de 11 metros de altura pintadas em afrescos, que impressionaram os artistas da época do renascimento.

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Foram esses pintores e escultores os primeiros a desenterrar os ambientes da casa. Não sabendo o que eram pinturas rupestres ou o que elas representavam, os renascentistas acreditaram que os locais não passavam de grutas pintadas de maneira "grotesca", nome que foi dado aos desenhos feito por eles na decoração de outros palácios italianos.

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Outro ambiente é a sala das Corujas, que provavelmente era um triclíneo, ou seja, uma uma sala de jantar formal de um edifício romano, que se ligava a um pátio-jardim. Um comprido corredor também está entre as atrações. Sem portas e nem janelas, a passagem, que curiosamente só era utilizada pelos criados e soldados, é totalmente pintada com desenhos fantásticos, com a predominância das cores branca, vermelha, amarela e verde.


No entanto, o principal espaço da mansão é a Sala do Teto Dourado, onde foi encontrada a assinatura de um grande artista do renascimento, a de Pinturicchio, e sala que deu o nome da mansão, graças à grande quantidade de ouro no seu teto.


O trabalho do local foi realizado pelo pintor Fabullus e, segundo uma lenda, Nero gostou tanto do resultado que mandou matar o artista assim que sua casa ficou pronta para que mais ninguém pudesse ter os serviços do romano.

Outras áreas da "domus" que merecem destaque são a Sala Octogonal, o Ninfeu de Polifemo e Ulisses e a Sala de Aquiles, que fazem parte da ala ocidental do edifício. (ANSA)


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