Um espaço moderno, automatizado e sofisticado. Assim podemos definir o ambiente intitulado como "Sala de estar e entretenimento", projetado pela arquiteta curitibana Alessandra Gonçalves Gandolfi para 17ª edição do Casa Cor Paraná, que acontece entre os dias 21 de maio e 29 de junho. O projeto é versátil, podendo ser usado em casas ou empresas, e procura valorizar a cultura e o design local. Todos os móveis foram projetados pela arquiteta exclusivamente para o evento. A iluminação feita 100% com leds, entretanto, é um dos grandes destaques do espaço. O led (Light Emitting Diode) é um componente eletrônico que tem como característica a emissão de luz das mais variadas cores com consumo mínimo de energia. Segundo arquitetos e urbanistas, isso faz com que ele seja conhecido como a iluminação do futuro.
Para se ter uma ideia da economia que o led proporciona, basta comparar: uma lâmpada dicróica normal consome em média 50 watts, sendo que apenas uma unidade de led que contém quatro watts pode oferecer a mesma intensidade. "No final, a economia é significativa. Se em uma casa, ao acender todas as lâmpadas, existe um gasto de mais ou menos 2 kW/h, com a substituição pelo led, o consumo cai para 0,1 ou até 0,2 kW/h", explica Aníbal Reichenbach, diretor da empresa LedArt, que forneceu a tecnologia para o espaço da arquiteta.
Em algumas situações, como nas salas comerciais, é comum a utilização de dez ou mais lâmpadas em um único ambiente. "A vida útil dessas lâmpadas é mais curta, em alguns meses elas já começam a queimar. Muitas vezes até trocamos todas sem necessidade. Com o led isso não acontece, pois tem vida útil acima de 50 mil horas, ou seja, poderá durar de dez a 15 anos", explica a arquiteta. Com relação ao custo benefício, um Watt de led corresponde entre 10 e 15 watts de uma lâmpada normal, ou seja, consome bem menos energia. Para uma iluminação em led no período noturno, o custo seria de R$ 0,25 centavos a cada 12 horas, o que refletiria em uma fatura anual de R$ 50 reais, reduzindo em 90% a conta de energia elétrica.
Leia mais:
Fim de ano nos condomínios: Como manter a harmonia e a segurança?
Saiba quais são as 20 maiores favelas do Brasil, segundo o Censo 2022
Jovens negros são população predominante nas favelas, mostra Censo
Brasil tem 16,4 milhões vivendo em favelas, diz Censo
Além disso, Aníbal conta que o produto não é agressivo ao meio ambiente, pois não contém metais pesados. Ele é ecologicamente correto e sustentável. "A iluminação com led compensa em todos os aspectos, sejam econômicos, sociais e ambientais. Hoje, por ser novidade, o custo de alguns recursos em led é 30% a 50% maior que o sistema simples, mas em pouco tempo deve substituir as fontes de iluminação comum", finaliza.
Arquiteta e Urbanista graduada pela PUC/PR. Mestre em Interior Design pelo Politécnico di Milano, Milão/Itália. Possui escritório de arquitetura desde 2000, atuando em diversos segmentos, com destaque para projetos de interiores residenciais e comerciais. Seus projetos procuram transmitir experiências emotivas e sensoriais, estimular o interesse e a fantasia. Luzes, cores, formas e materiais são explorados ao máximo, criando uma identidade para cada projeto, segundo as expectativas do cliente
Serviço:
17ª Casa Cor Paraná
Espaço Sala de estar e entretenimento, arquiteta Alessandra Gonçalves Gandolfi
Data: 21 de maio a 29 de junho
Local: Casa de Retiros Mossunguê
Endereço: Rua Francisco Juglair, 171