O silêncio é necessário, porém cada vez mais escasso. Quem mora em grandes cidades, próximo a vias de tráfego intenso, rodovias e aeroportos, sabe muito bem o que é conviver com a poluição sonora. Para se ter uma ideia, a poluição sonora do trânsito paulistano pode chegar até 100 decibéis em corredores de tráfego pesado. Segundo muitos médicos especializados no assunto, é recomendado que a exposição a ruídos acima de 115 decibéis nunca ultrapassem sete minutos por dia. Eles alertam que o ouvido humano tolera bem sons de até 50 decibéis, igual ao barulho gerado em um escritório sossegado, em que as pessoas conversam em voz baixa. A partir disso, o barulho incomoda. A exposição contínua a ruídos com mais de 65 decibéis pode causar estresse e até depressão e, acima de 75 decibéis, chega a provocar hipertensão em algumas pessoas.
Para amenizar ou eliminar de vez este problema dentro de empresas ou mesmo em residências, a arquitetura evolui cada vez mais e busca materiais que melhorem as condições de isolamento acústico, favorecendo o silêncio nos ambientes. Além disso, para garantir melhores resultados acústicos no interior dos edifícios, privilegiando o conforto de seus usuários, normas de desempenho têm sido desenvolvidas, como a ABNT NBR 15.575, que estabelece novos padrões de tolerância ao ruído e regras para que as novas construções atendam a parâmetros corretos. Esta norma aplica-se a edifícios residenciais e entrará em vigor em 12 de março de 2012.
Para garantir que o ruído fique do lado de fora, na hora de projetar uma casa ou prédio, é necessário fazer um estudo, para utilizar materiais que ajudarão no isolamento e absorção acústica. Os barulhos de áreas externas entram, basicamente, pelas fachadas. Mas já existem diversas empresas que produzem caixilhos acústicos, normalmente de PVC, que vedam muito melhor a casa ou apartamento do ruído externo. "As janelas e portas de PVC possuem um desempenho adequado para isolamento acústico em função do seu projeto e processo de fabricação. Esses perfis primam pela vedação entre seus elementos, o que impede a passagem do som. A utilização de vidros duplos, nesse caso, também auxilia a barrar a onda sonora com redução de até 35 decibéis (dB).", conta Elisabete Cassettari, diretora da Eurosystem, fabricante de portas e janelas de PVC.
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Uma nova tecnologia, o PVB "Silance", que consiste em uma única película instalada entre vidros laminados, é muito eficaz como atenuante sonoro, além de evitar o uso de vidros muito espessos. "Esse produto é mais leve e ainda assim possui uma atenuação de som equivalente a vidros duplos de espessura até 3 vezes maiores, não tem manutenção e conta com preços mais acessíveis para o mercado brasileiro, utilizado dentro de um projeto em que a acústica é fator predominante.", destaca Marcelo Cassettari, gerente de marketing da Eurosystem.
Isso reduz e muito os ruídos, mas o silêncio também depende do projeto construtivo e dos demais materiais utilizados na edificação. "Como há barulho vindo de todos os lados, as esquadrias de PVC amortizam a poluição sonora, porém sozinhas não podem isolar completamente o ambiente, pois a deficiência pode estar nas paredes, lajes, pisos, ar-condicionado, entre outros elementos", explica Elisabete Cassettari.
É importante ressaltar que para a redução do barulho, os projetos das esquadrias de PVC devem utilizar vidros adequados à cada necessidade ou região. "É importante conhecer bem o projeto e o produto ofertado pelas empresas para evitar produtos de baixa qualidade, que não cumprirão a função desejada", finaliza Elisabete.
Serviço:
www.eurosystem.com.br.