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Mercado promissor

Das passarelas para a casa: marcas de luxo investem no mercado de decoração

Redação Bonde
29 jul 2015 às 13:02
- Divulgação/ Fendi Casa
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Marcas consagradas como Zara, Le Lis Blanc, Diesel, Chanel, Dior, Armani e Fendi expandiram para o universo home e revelaram mercado promissor ao ampliar seus nichos. Dentro dessa tendência, a italiana Fendi foi uma das primeiras lojas do setor a se arriscar em terreno desconhecido.

Partindo do pressuposto de qualidade absoluta em suas peças, a empresa buscou a ajuda do designer italiano Alberto Vignatelli, devido ao excelente trabalho desenvolvido pela sua companhia Luxury Living Group. A parceira das duas empresas surgiu em 1998 e desde então Vignatelli nunca mais saiu do segmento.

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Hoje a Fendi Casa têm diversas linhas de atuação, que buscam sempre manter o estilo único e a qualidade. A produção é feita à mão por artesãos italianos, que utilizam técnicas.

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Divulgação/ Fendi Casa
Divulgação/ Fendi Casa


O trabalho de transição da marca de moda para uma loja de decoração é feita, principalmente, com base na criação de uma análise de marca. A análise se refere a história da marca: target, códigos visuais, estilo, missão, valores essenciais e pode ir tão profundamente que também avalia os códigos estilísticos de cada coleção.

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Para a criação de uma linha é necessário analisar no mínimo as últimas 20 coleções da marca, para identificar o espírito que ela passa em cada linha. O importante é focar no sentido geral que ela passa ao consumidor, e não em coleções específicas, que podem ter elementos diferentes uma das outras.


Essa construção de marca passa para o processo do design em si, que pode ser baseado em um espaço ou sem base espacial como desenho de móveis, objetos e estamparias.


Aproveitar dessa tendência não é para qualquer um, é necessária à identificação da marca como um possível case de sucesso, se estabelecendo primeiramente como uma empresa que tenha base conceitual forte em que se possam criar ferramentas de tradução de conceito. Muitas marcas tentam fazer a ponte para o nicho decorativo, mas não são candidatas possíveis, pois não criaram um alicerce de seguidores forte, que enxergam a marca e seus valores como essenciais em seu ambiente. Uma loja de moda que não é facilmente reconhecível visualmente, dificilmente conseguirá criar uma marca-decor forte o suficiente.

É fato que o público de moda-decor não busca preço, mas sim custo-benefício, complementação de seu estilo de vida e exclusividade. As peças nascidas dessa ampliação não seguem o padrão de custo do mercado, justamente porque o modelo de qualidade proposto pelas marcas desse segmento são muito superiores a lojas de design regulares.


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