A reforma ou construção de casas, apartamentos e outros tipos de edificações ficaram mais caras no país em consequência de reajustes de preços dos materiais e de correções salariais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), no período de 21 de março a 20 de abril, as despesas nesse setor aumentaram 1,17%, índice bem acima do registrado nos 30 dias anteriores (0,45%).
O indicador consta da apuração do Índice Nacional de Custo da Construção – Mensal (INCC-M), que no quadrimestre acumula alta de 2,51% sobre o mesmo período do ano passado, Nos 12 meses encerrados em abril (inflação anualizada) o índice acumula 5,35%. De março para abril, o que mais onerou os empreendimentos imobiliários foi o custo da mão de obra, com alta de 1,73%, na média das principais capitais, ante 0,40% no período passado.
Das sete capitais onde é realizada a pesquisa, cinco apresentaram aumento. As elevações mais expressivas foram no Rio de Janeiro (9,79%), em Salvador (6,18%) e Porto Alegre (2,60%). As demais localidades com alta são: Brasília e Recife. Em São Paulo, a taxa permaneceu estável e em Belo Horizonte houve decréscimo.
Leia mais:
Saiba quais são as 20 maiores favelas do Brasil, segundo o Censo 2022
Jovens negros são população predominante nas favelas, mostra Censo
Brasil tem 16,4 milhões vivendo em favelas, diz Censo
Prédio sem conservação na Duque de Caxias em Londrina incomoda comerciantes
Os materiais e equipamentos empregados nas obras passaram de 0,45% para 0,73% com destaque para a elevação do custo do transporte de pessoas (de 0,27% para 0,84%).