Amantes da gastronomia que gostam de abrir as portas de casa para receber os amigos e cozinhar saborosas receitas não resistem aos encantos dos lançamentos em eletrodomésticos, a cada ano mais bonitos e eficientes.
Para quem leva a sério o prazer de ser chef nas horas vagas, a dica dos arquitetos é investir em uma eficiente coifa residencial. Há modelos em profusão, formas e materiais. As coifas contemporâneas chegam ao mercado em versões mais sofisticadas, unindo não só mais poder de sucção que os modelos tradicionais, mas beleza e design para finalizar a decoração da cozinha.
Apostar em eletros que combinam tecnologia e estética, em geral, é para quem tem paixão por cozinhar, explica a arquiteta Daniela Barranco, de Curitiba. ''Com o crescimento do conceito gourmet, para um perfil de proprietários que realmente gostam de investir em culinária, a coifa é item sempre presente'', assinala.
A escolha da coifa certa, ensina o arquiteto Ricardo Grangera, de Londrina, passa pelo dimensionamento do espaço disponível no ambiente, a distribuição de outros eletrodomésticos e o tamanho do fogão. ''Se for um de quatro bocas, por exemplo, a coifa deve ser um pouco maior que o fogão''.
Quanto aos modelos, Grangera conta que prefere coifas em inox, sempre discretas e simples. ''A ideia é servir como complemento, mais focado na função do que na estética'', indica.
Ao contrário da instalação das coifas mais antigas, em que era necessário quebrar paredes e providenciar dutos para garantir a exaustão da fumaça e o cheiro de gordura, as versões atuais permitem o uso em qualquer cozinha, seja em apartamentos ou casas térreas em que fica impossível reformar.
Segundo o arquiteto, as coifas atuais funcionam com filtros de carvão ativado, material responsável pela quebra dos odores. A vantagem desses modelos é que dispensam as saídas externas. O único cuidado é seguir as indicações do fabricante para a troca do carvão.
Se o design, aplicação e tamanho são importantes durante a escolha da coifa certa, outro fator determinante é o poder de succção desses eletros. Vale considerar que o tamanho do fogão é determinante na escolha do nível de sucção. Esse nível, medido em metros cúbicos, varia entre 600 m3 e 1400 m3 de índice de vasão.
As coifas em geral são parafusadas, tanto nos locais onde o fogão está próximo à parede quanto nos modelos em ilha.
Para Ricardo Grangera, todas as cozinhas merecem ter coifas em seu projeto de interior, pois além de ajudarem no preparo dos alimentos, esses eletros arrematam o visual. ''A cozinha fica melhor acabada'', opina.
Minimalismo na coifa de parede Exordium, da Falmec. A estrutura é feita em aço, com motor em três velocidades de sucção
Combinação do aço inox e do vidro na coifa Polar, da Falmec. Possui filtro de alumínio lavável e filtros de carvão ativado
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Na coifa Natura, da Falmec, o template em vidro temperado recebeu aplicação de silk colorido. Lembrando uma luminária, o modelo permite alterar a intensidade da luz, decorando a cozinha
A versão de parede da coifa Progettare Rossa em cor vibrante lembra uma obra de arte. Produto da Eletromec
Os acabamentos evoluíram do padrão metálico para texturas e imagens, a exemplo da coifa Manhattan, da EXS
Coifa Vision, com TV de 19 polegadas acoplada, da Falmec. Produzida em aço inox, o televisor tem entrada para DVD, computador e TV a cabo