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Fibras

Coberturas naturais conferem ar rústico às áreas de lazer

Redação Bonde
08 dez 2010 às 12:40

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A escolha de um revestimento natural para o telhado dos espaços de lazer favorece a integração da construção à natureza e é muito usada em projetos de casas rústicas. Apesar de ser mais comum em casas de praia ou de campo, a cobertura natural vem conquistando também as residências de regiões urbanas. As fibras tradicionais como o sapé, a palha de santa fé, a piaçava e a palha de coqueiro vêm cobrindo ambientes de lazer como varandas, quiosques e áreas de churrasqueiras.


Cobertura de sapê


Dicas

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Uma das principais preocupações dos consumidores em relação a este tipo de cobertura está relacionada a eficácia do material em dias de chuva, vento e muito sol. Especialistas garantem que o uso de fibras naturais para coberturas são perfeitas para áreas de lazer devido a boa qualidade deste material como isolante térmico e acústico. Mas atenção: para não haver problemas com água de chuva, recomenda-se que a estrutura do telhado tenha declividade mínima em torno de 30 graus.

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Outra dica é adicionar camadas de manta em telhados de palha para ajudar na impermeabilização da mesma. A manta é disposta entre as camadas, impedindo a passagem de água e eliminando o surgimento de goteiras. Além da manta, a aplicação de resina impermeabilizante ajuda a não permitir a infiltração de água de chuva e ainda evitar que o vento "despenteie" a palha ou que pássaros retirem palha do telhado.

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Cobertura de Palha


O projeto pode ficar mais rústico e integrado à natureza se a estrutura do telhado for de madeira aparente, sem forro.


Cuidado na hora de contratar a montagem de coberturas naturais. A empresa deve ser específica da área, pois este tipo de construção exige mão-de-obra especializada.

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Manutenção


A pequena durabilidade da cobertura natural é uma das desvantagens apontadas pelos especialistas. De acordo com eles, uma cobertura natural pode durar, em média, de três a quinze anos. Este tipo de cobertura também exige uma atenção maior quanto à proliferação de insetos como baratas, aranhas e cupins. É recomendado detetizar o local a cada seis meses.

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Cobertura de piaçava


O risco de incêndio também deve ser levado em conta e uma das saídas é a instalação de "splinders" - equipamentos de irrigação que mantém a fibra úmida e evita a ação do fogo. Em áreas de churrasqueiras, a cobertura natural exige a construção de uma chaminé alta, que seja coberta por um tubo de tijolos. Outra indicação é a aplicação de resina anti-chama que torna a combustão mais lenta.


Tipos de fibras

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Piaçava


A piaçava deve ser trançada em ripas de madeira, presas em caibros a uma distância de 17 cm uma da outra. No lado externo, a piaçava é penteada e fica lisa. A espessura da cobertura: de 8 a 10 cm. Durabilidade: de 10 a 12 anos.

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Palha de Santa Fé


A palha é organizada em feixes de 30 cm de comprimento e, posteriormente, presas com arame a ripas de 2,5 x 2,5 cm. Estas estruturas são pregadas aos caibros e separadas 20 cm uma da outra. Espessura da cobertura: de 20cm. Durabilidade: 10 a 15 anos.

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Sapé


Os feixes de sapé são amarrados com arame as ripas já presas em caibros. Sua aparência é parecida a da piaçava. Espessura da cobertura: de 10 a 15 cm. Durabilidade: 3 anos.


Palha de coqueiro

A folha deve ser dobrada e presa em caibros com arames ou pregos, formando uma estrutura que lembra um pente. Os pentes são sobrepostos um ao outro por cima da cobertura de madeira, a partir das bordas. A durabilidade: 2 a 4 anos.


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