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Antiestresse

Cientistas criam a 'sala mais relaxante do mundo'

BBC Brasil
31 dez 1969 às 21:33

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- Reprodução
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A sala tem música suave e cheiro de lavanda

O psicólogo britânico Richard Wiseman afirma ter criado a sala mais relaxante do mundo no campus da Universidade de Hertfordshire, no leste da Inglaterra.
Segundo ele, o ambiente é resultado de anos de pesquisas sobre técnicas de relaxamento e traz elementos como chão macio, cheiro de lavanda, luz difusa verde, música suave e um teto que reproduz a imagem de um céu azul.

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A sala está sendo testada pela primeira vez para avaliar seu impacto na redução do estresse e no relaxamento, Wiseman convidou executivos afetados pela crise econômica para passar 15 minutos deitados dentro do ambiente.

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Depois de cada sessão, o professor irá analisar a reação do corpo dos visitantes aos estímulos de relaxamento da sala, verificando parâmetros como a pressão sangüínea e os batimentos cardíacos.

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"O ritmo da vida moderna e a crise financeira estão deixando as pessoas muito estressadas, e criamos este espaço para que elas possam relaxar", disse Wiseman.


"Estudos anteriores demonstraram que essas cores, sons e cheiros ajudam as pessoas a relaxarem, mas essa é a primeira vez que esses elementos estão combinados desta maneira. Será fascinante avaliar o impacto nos visitantes", afirmou.

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Elementos


Alguns estudos indicam que a luz verde difusa estimula a produção de dopamina no cérebro e oferece uma sensação tranqüilizante.

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Além disso, o céu azul ajudaria a criar uma forma leve de privação sensorial (ausência de estímulos dos sentidos), o que ajudaria a distrair os visitantes e afastá-los do estresse diário.


A música usada no ambiente, por sua vez, foi composta especialmente para ser usada na sala por Tim Blinko, professor de música da universidade.


Blinko afirma que a composição tem "um ritmo leve e distinto, com notas graves e sem mudanças repentinas no andamento".

O jornalista britânico Will Paiva testou a sala e relatou suas impressões em uma matéria publicada no jornal The Times. Ele conta que, ao entrar no espaço, estava preocupado com a crise financeira e com assuntos domésticos, mas que não pensou nesses assuntos nenhuma vez enquanto estava relaxando no ambiente. Além disso, ele afirma que seu batimento cardíaco caiu de 86 para 74 batimentos por minuto durante o primeiro minuto dentro da sala.


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