Houve um tempo em que substituir uma lâmpada queimada era uma operação simples: bastava remover aquela e rosquear outra. Com exceção da potência (40, 60, 100 W), não havia muito que pensar, pois todas eram incandescentes.
Agora, comprar lâmpadas se assemelha a comprar um par de sapatos ou um perfume: pode ser um momento agradável se você sabe o que quer ou bastante angustiante são não tem certeza do que procura, ou melhor, do que precisa. Muita luz ou pouca luz?
Iluminação geral ou focada? Halógena, fluorescente ou LED? Lâmpada de longa duração porém cara, ou barata mas com vida curta? Existe um tipo de lâmpada ideal para cada ambiente, ou a escolha pode ser feita de acordo com o gosto dos proprietários?
Leia mais:
Aneel diminui para amarela a bandeira tarifária de energia elétrica em novembro
Caixa trava concessão de financiamento imobiliário às vésperas das novas regras
Número de pessoas que moram sozinhas aumenta e chega a 18,9% do total de lares do Brasil, diz Censo
Leilão da Caixa tem 500 imóveis; 32 no Paraná, inclusive em Londrina
"Essas são apenas algumas das questões pelas quais são surpreendidos os consumidores que desejam tornar mais agradáveis e harmoniosos os ambientes onde vivem ou trabalham", explica Gilberto Grosso, lighting professional e diretor comercial da Avant. "E, sim, iluminação envolve muito o gosto pessoal. No entanto, com algumas orientações o consumidor pode fazer suas escolhas com maiores chances de acerto."
Cada atividade pede uma lâmpada diferente
A sala de estar costuma ser o cômodo de maior permanência, por isso, as lâmpadas mais indicadas são a fluorescente compacta, que garante uma iluminação geral e eficiente, sem esquentar demais; e a halógena, pois sua tonalidade amarela proporciona sensação de conforto. A iluminação focada, obtida com lâmpadas dicroicas, também cai bem, mas devem ser bem distribuídas, pois tendem a aquecer o ambiente. Aqui os LEDs também são ótima opção, pois como não emitem raios infravermelhos ou ultravioleta, não esquentam nem danificam quadros ou móveis antigos.
Na cozinha, onde é preciso claridade para manusear utensílios e valorizar os alimentos, o ideal é que as lâmpadas tenham alto Índice de Reprodução de Cor (IRC). Portanto, halógenas e fluorescentes são as mais indicadas.
A lâmpada fluorescente compacta é, de fato, uma alternativa mais econômica, pois pode gerar até oito vezes mais luz com a mesma quantidade de energia, se comparada com as incandescentes. No entanto, não é indicada para locais de curta permanência, como halls e corredores, pois este tipo de lâmpada pode ter sua vida útil prejudicada pelo acender e apagar em curto espaço de tempo. E aí a economia obtida na conta de luz será gasta na aquisição de uma nova lâmpada.
Para os dormitórios prefira uma iluminação uniforme e indireta. Há opções de LEDs e halógenas que proporcionam a sensação de relaxamento necessária ao ambiente. Outro recurso interessante são os dimmers, que permitem controlar a intensidade da luz. Em projetos mais inteligentes e sustentáveis, que utilizam LED, pode-se aproveitar a luz natural que entra pelas janelas e, através de sensores, aumentar ou diminuir a quantidade de iluminação artificial em função da claridade necessária. Isso se traduz em conforto para as pessoas e economia de energia.
O banheiro costuma ser o ambiente onde mais se cometem erros. Isso porque a iluminação deve ser uniforme e intensa, mas não a ponto de ofuscar ou aquecer demais. Principalmente na bancada da pia evite as lâmpadas refletoras, que criam sombras no rosto de quem se maquia ou faz a barba. Dê preferência às lâmpadas difusas, como as fluorescentes.
Por fim, analise a quantidade de luz realmente necessária em cada cômodo. Quanto mais eficiente a lâmpada, menos calor ela emite e maior é a economia na conta de luz. Não é incomum encontrar lâmpadas de 300 watts utilizadas em vários pontos de um jardim, por exemplo, onde lâmpadas com 70 watts dariam um efeito bem semelhante e com uma imensa economia de energia.
Serviço:
AvantSp (www.avantsp.com.br)