A Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná formaliza nesta quinta-feira (21), às 10h, o repasse de R$ 10,8 milhões para investimento em infraestrutura de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), reestruturação de Laboratórios e para compra de equipamentos variados para pesquisadores da UEL (Universidade Estadual de Londrina). O investimento será anunciado oficialmente na Sala dos Conselhos, localizada na rua Bambuzal, entre entre a Reitoria da UEL e a Clínica Odontológica.
Os recursos serão investidos no Núcleo de Tecnologia Digital e Inovação do HU (FABI), que desenvolve produtos para a área da saúde utilizando impressão 3D, na Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da AINTEC e em outros órgãos de pesquisa e de ensino. Os recursos são provenientes do Fundo Paraná, que apoia programas e projetos de pesquisa, extensão e desenvolvimento científico, viabilizados por meio de dois Termos de Execução Descentralizada (TED).
A cerimônia de assinatura terá a participação do secretário de Inovação, Alex Canziani, da reitora da UEL, Marta Favaro, além de representantes dos órgãos que receberão os investimentos.
FAB.i HU
Fruto de uma parceria entre os cursos de Fisioterapia e Design da UEL, o Fab.I HU surgiu com uma necessidade frente à pandemia de Covid-19, especificamente pela dificuldade na época de obtenção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e materiais de uso respiratório. Atualmente, o atua no desenvolvimento, prototipagem e fabricação de produtos hospitalares. Com a utilização de impressoras 3D, desenvolve e imprime vários produtos, como conectores para uso respiratório, peças de reposição de equipamentos, válvulas fonatórias, entre outros.
Coordenado pela professora Sonia Maria Fabris, do Departamento de Fisioterapia do CCS, e pelo professor Cláudio Pereira, do curso de Design Gráfico, o projeto foi institucionalizado pelo HU em 2021 e responde diretamente à diretoria superintendente do Hospital Universitário.
“O Fab.i HU é mais do que um local de produção, é também um espaço de inovação em saúde. Desenvolvemos diversos produtos em impressão 3D por meio de filamento e resina (standard, biocompatível e flexível)”, explica Sonia Fabris. “Outro foco é testar diferentes materiais, para atender os desafios, por meio de soluções com pesquisa e desenvolvimento de peças de equipamentos hospitalares”, complementa a professora.