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Trafegar com criança na garupa da bicicleta oferece sérios riscos de lesões

12 jan 2024 às 12:30

Verão, férias, período propício para as famílias aproveitarem o tempo livre e se divertirem em praças, parques e praias. 


Passeios de bicicleta estão entre as atividades preferidas para muitas famílias, mas ao transportar as crianças na garupa da bike, alguns cuidados são fundamentais para que um momento de lazer não se transforme em problema sério. 


Isso porque lesões do pé nos raios da roda traseira não são tão raros, explica o presidente da ABTPé (Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé), Alexandre Leme Godoy dos Santos.


Os ferimentos podem ser desde uma escoriação até lesões mais graves com exposição de tecidos profundos, fraturas e amputações.


“Uma recomendação importante, inclusive para quem também está pedalando, é jamais usar chinelos ao andar de bicicleta, pois pode enroscar no aro da roda e o pé, desprotegido, machucar muito mais do que se a pessoa estivesse com sapatos fechados”, explica o médico. 



“A criança deve ser transportada em cadeirinhas com proteção dos membros inferiores e com cinto para garantir que ela não coloque os pés na roda e também não caia. Se a criança for maior e não couber mais na cadeirinha, é necessário instalar um protetor de aro e de correia, e o uso de capacete é fundamental para todos os envolvidos no passeio”, completa.


TIPOS DE CADEIRINHAS


Cadeirinhas dianteiras, que geralmente suportam crianças de até 15 quilos, são recomendadas para crianças a partir dos 9 meses, quando já conseguem manter a coluna e o pescoço firmes.


Já as cadeirinhas traseiras, que são fixadas nos bagageiros ou no quadro da bicicleta, são recomendadas para crianças maiores, que pesam entre 15 e 22 quilos, mas algumas mais robustas, com um banco e apoio para as costas e os pés, podem suportar crianças de até 35 quilos.


“Andar de bicicleta com as crianças é, sem dúvida, uma atividade muito prazerosa, mas é muito importante que a segurança de todos esteja em primeiro lugar”, alerta o especialista.


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