Nove pistolas sumiram de uma unidade do Exército brasileiro no Paraná, o 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, localizado em Cascavel, no oeste do estado, de acordo com um comunicado à imprensa feito pelo Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, que também fica na cidade.
O sumiço foi identificado no domingo (17), após uma conferência de rotina na reserva de armamento do local.
Um inquérito policial militar foi instaurado pelo comando para apurar o caso. O envolvimento de militares no furto das armas está entre as hipóteses da investigação. A apuração, que tramita de forma sigilosa, tem um prazo de até 40 dias para ser concluída.
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O sumiço das pistolas Beretta, calibre 9 mm, foi percebido pouco antes das 14 horas de domingo, de acordo com o general Evandro Rocha, da Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada.
Desde então, uma operação foi mobilizada na cidade, com apoio da Polícia Rodoviária Federal. A chamada Operação Ágata bloqueia pontos das principais vias da cidade.
Em Cascavel, o Exército mantém um complexo que reúne 1.458 militares e todos eles foram chamados para voltarem a seus postos de trabalho logo depois que o sumiço das armas foi registrado. Desde então, os militares seguem em "sistema de prontidão", ou seja, não podem voltar para suas casas até o encerramento da operação.
Em um primeiro momento, os militares também tiveram que entregar seus celulares. Os equipamentos ficaram retidos no começo da operação e, depois, foram devolvidos.
No ano passado, 21 armas foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na região metropolitana paulistana.
Parte do armamento foi recuperada no Rio de Janeiro nas semanas seguintes. Os militares do local onde as armas foram levadas ficaram duas semanas aquartelados.