Vinte e cinco suspeitos foram detidos em Sanaa depois do atentado de quarta-feira (17) contra a embaixada dos Estados Unidos na capital iemenita, que deixou um saldo de 16 mortos, incluindo seis criminosos, informaram fontes do governo.
O grupo Jihad Islâmica no Iêmen, que reivindicou atentado com carro-bomba, afirmou nesta quinta-feira integrar a rede terrorista Al-Qaeda.
Em um comunicado, que não teve a autenticidade comprovada, o grupo pediu a libertação de seus membros presos no Iêmen e ameaçou cometer novos atentados.
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"Nós, Organização da Jihad Islâmica pertencente à rede Al-Qaeda, reiteramos nossa exigência a Ali Abdalah Saleh (presidente iemenita) de que liberte em 48 horas nossos irmãos detidos", afirma o texto, assinado por Abu Ghaith Al Yamani, que se apresenta como líder do grupo.
O grupo pediu ainda o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha em Sanaa.
Antes mesmo da Jihad Islâmica no Iêmen afirmar abertamente que pertence a Al-Qaeda, o governo dos Estados Unidos já havia manifestado a suspeita de que a rede de Osama bin Laden estava por trás do ataque.
"O atentado tem todas as marcas de um atentado da Al-Qaeda", declarou na quarta-feira o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.