Os oito mil metalúrgicos da Volkswagen-Audi, Nissan e Renault decidiram na manhã desta quinta-feira (4) manter a greve por tempo indeterminado. A suspensão das atividades teve início há três dias e demonstra a insatisfação dos metalúrgicos frente a proposta de aumento real do Sinfavea (sindicato patronal), de 0,5%.
A categoria reivindica 5% de aumento real, 7,6% da inflação, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e um abono de R$ 1,5 mil. Os funcionários da Volks e Renault resolveram aguardar por novas propostas das empresas.
Até hoje pela manhã, nenhuma nova oferta foi apresentada pelo Sinfavea ou reunião agendada entre o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) e o patronal.
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Prejuízo
Os prejuízos das montadoras vem aumentando. Segundo o SMC, de segunda até ontem, a Volks já deixou de fabricar cerca de 2,5 mil veículos. Na Renault, o déficit até agora foi de aproximadamente 2,4 mil automóveis.
Volvo
Os cerca de 2,6 mil metalúrgicos da Volvo aceitaram a nova proposta apresentada ontem pela empresa. Eles terão aumento salarial de 10% e o pagamento de abono de R$ 1,5 mil em pagamento integral.
A montadora de ônibus e caminhões foi a única a abrir canal de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos.