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Impeachment da ex-presidente

Renan diz que não houve crime de Dilma em 2016 e reforça apoio a Lula

Folhapress
17 fev 2022 às 17:25

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- Jefferson Rudy/Agência Senado
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O senador Renan Calheiros (AL) disse que não houve crime de responsabilidade para fundamentar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) e que o MDB não apoiaria o afastamento, caso o processo ocorresse hoje. Ele também defende apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno da disputa presidencial, caso Simone Tebet (MS) não avance até maio.


"Acho que o próprio MDB não repetiria uma circunstância daquela. Aquilo é um fato para não ser repetido jamais na história do Brasil", disse, em entrevista à coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles.

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Calheiros, que votou a favor do impeachment, diz que esse processo não pode se repetir. "Sinceramente, não acredito que o Senado hoje aprovaria o impeachment da presidente por crime de responsabilidade fiscal que não houve. Aquilo foi circunstância que não pode se repetir."

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Durante a entrevista, Renan Calheiros também reforçou que setores do MDB já discutem o apoio a Lula no primeiro turno, caso a campanha de Tebet não decole.

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"Se ela não crescer, ela própria vai entender essa realidade. Ficamos de conversar com alguns setores do MDB, que com essa avaliação, admitem possibilidade de apoiar Lula desde o primeiro turno."


Em janeiro, quando se reuniu com Lula em São Paulo ao lado de Renan Filho (MDB-AL), Calheiros já havia dito que a sigla poderia apoiar o ex-presidente ainda no primeiro turno.


"Tivemos uma conversa com o presidente Lula sobre democracia, institucionalidade, economia e eleição. Inclusive a última, que elegeu Bolsonaro e quebrou o Brasil. Pessoalmente, defendo que, se o MDB não tiver um candidato competitivo, é mais consequente uma aliança com Lula."


Tebet nem pontua em pesquisa PoderData divulgada ontem. Lula aparece com 40% das intenções de voto, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou com 31%. Em terceiro lugar está o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que oscilou dois pontos para cima em relação à pesquisa anterior, e agora soma 9% das intenções de voto.

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