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Operaçao Rebote

Quatro PM's da Rotam de Londrina são denunciados pelo Gaeco por peculato e tráfico de drogas

Redação Bonde
16 ago 2023 às 15:26

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- Arquivo FOLHA
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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Londrina ofereceu denúncia contra quatro policiais militares pelos crimes de associação para o tráfico, violação de domicílio, roubo qualificado, tráfico de drogas, peculato e usura pecuniária (agiotagem). Eles foram investigados na Operação Rebote, deflagrada em julho deste ano. A denúncia foi oferecida junto à Vara da Auditoria da Justiça Militar.


As apurações do Gaeco tiveram início em janeiro deste ano, após a prisão em flagrante de um policial militar, em Londrina, no momento em que recebia uma arma de fogo e dinheiro oriundos do tráfico de drogas. 

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As apurações indicaram que ele estava associado com um particular na exploração de um ponto de venda de entorpecentes (vulgarmente conhecido como “biqueira”). Constatou-se que o particular indicava ao policial alguns pontos de venda de entorpecentes explorados por terceiros. 

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O PM, então, em conluio com outros policiais, realizava abordagens e apreensões e repassava as drogas, para que fossem vendidas no seu ponto de venda. Também é investigada a possível subtração de R$ 4 mil de um suspeito de tráfico da Zona Norte de Londrina. Os denunciados integram a Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam).

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Prisão e tornozeleira 

Um dos policiais denunciados, que possui maior envolvimento nos fatos, segue preso preventivamente e está afastado do cargo. 


A pedido do Ministério Público, foram impostas aos demais requeridos medidas cautelares diversas da prisão, como a suspensão da função pública, a proibição do uso de fardamento e de armamento (da Corporação ou particular), a suspensão de logins e senhas de acesso aos sistemas de investigação policial, a proibição de manter contato entre si e com quaisquer dos envolvidos na investigação, a proibição de se ausentar da Comarca em que residem (sem prévia e expressa autorização), a proibição de frequentar Unidades Policiais, bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres, o recolhimento domiciliar no período noturno e finais de semana/feriados, além da monitoração eletrônica.  (Com informações do MPPR)

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