Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Lava Jato

Youssef reafirma que Cabral e Pezão receberam R$ 30 milhões em 2010

Agência Estado
11 dez 2015 às 10:17

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em depoimento ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o doleiro Alberto Youssef, apontado como operador do PP no esquema de corrupção da Petrobras, reiterou nesta quinta-feira, 10, que recursos desviados da estatal alimentaram as campanhas eleitorais de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao governo do Rio em 2010.

De acordo com o doleiro, o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, fez um acordo para que a chapa Cabral-Pezão recebesse diretamente a propina oriunda do consórcio para a Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O valor, de R$ 30 milhões, seria originalmente dividido entre o PP e o PMDB.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Youssef disse que Paulo Roberto Costa o orientou, então, a deixar de cobrar das empresas Odebrecht, Toyo e UTC, integrantes do consórcio, a propina que seria destinada ao PP. O recurso seria pago pela própria Odebrecht diretamente aos então candidatos Cabral e Pezão, que também embolsariam a outra metade destinada ao partido do qual fazem parte.

Leia mais:

Imagem de destaque
Caso seja processado

Jair Bolsonaro pode pegar até 28 anos de prisão por tentativa de golpe

Imagem de destaque
Investigado pelo STF

Golpismo pode levar Bolsonaro a 28 anos de prisão e a mais de 30 inelegível

Imagem de destaque
Prefeitura de Londrina

Coordenador de equipe de Tiago Amaral fala em ‘portas abertas’ durante transição de governo

Imagem de destaque
Entenda

PF liga tentativa de golpe e caso da 'Abin paralela' ao indiciar Bolsonaro


"Eu me lembro muito bem deste fato porque questionei o doutor Paulo Roberto sobre essa transferência, porque estávamos em campanha pelo PP e necessitávamos de recursos para integrantes do partido. Ele me disse que esse era um assunto que já havia negociado e era dessa maneira que iria ocorrer", respondeu o doleiro durante o depoimento.

Publicidade


As informações já constavam na delação premiada de Costa à Polícia Federal e foram reiteradas nesta quinta-feira por Youssef, que afirma não ter participado das negociações do repasse dos recursos à campanha de Pezão e Cabral. Os peemedebistas são alvo de um inquérito no STJ que apura o envolvimento deles no esquema investigado no âmbito da Lava Jato e negam participação no esquema e o recebimento de propina desde que o inquérito foi aberto.


O depoimento de Youssef, que está preso em Curitiba, foi colhido por meio de videoconferência pelo juiz Ricardo Coimbra e pelo subprocurador-geral da República, Oswaldo Barbosa.


Cabral

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) divulgou nota na noite desta quinta-feira, 10, em que "reitera a sua indignação pelo envolvimento de seu nome no caso, destacando que o depoente, conforme declaração registrada nesta quinta-feira (10/12) no STJ, afirmou desconhecer Cabral". Na nota, Cabral refere-se ao doleiro Alberto Youssef, que em depoimento ao Superior Tribunal de Justiça reafirmou que as campanhas do ex-governador e do então vice, o hoje governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), foram abastecidos com dinheiro desviado da Petrobras.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo