Política

Vereadores saem em defesa de companheiro preso

22 out 2009 às 21:49

A Câmara de Vereadores de Londrina voltou aos trabalhos nesta quinta-feira (22), depois de ter a sessão da última terça-feira suspensa por conta de rachaduras nas paredes do prédio do Legislativo. O principal assunto tratado pelos vereadores durante o grande expediente foi a prisão de Rodrigo Gouvêa (PRP), que está no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) desde o último dia 13 de outubro.

Tito Valle (PMDB) envidenciou a 'situação crítica' vivida pela Câmara pedindo "parcimônia" aos membros da Comissão de Ética que vão analisar o processo de cassação do mandato de Gouvêa. "Sou contra esta prisão arbitrária. Até porque o fato da pessoa estar vereador não lhe retira o direito de cidadão. A constitução garante o direito de responder em liberdade", defendeu.


Segundo a presidente da Comissão de Ética da Câmara, Sandra Graça (PP), os trabalhos começam já nesta semana. "Estaremos agindo com discernimento e sabedoria, respeitando os poderes constituídos e, acima de tudo, dados e fatos que dêem consistência à atitude que esta casa deve tomar".


O corregedor da Câmara, Rony Alves (PTB), disse que a representação protocolada contra Gouvêa não foi uma medida sensacionalista.


"Tenho certeza que ele há de se defender das acusações. Em nenhum momento foi uma medida que buscasse sensacionalismo. Até porque não tem nenhum vereador nesta casa que possa dizer do relacionamento que mantenho com o vereador, o carinho e respeito que tenho por ele".

Quem também esteve presente na seção da Câmara foi o arcebispo emérito de Londrina, Dom Albano Cavallin. Ele foi ao local a pedido dos pais de Gouvêa, e também como representante da Igreja Católia para defender um membro da religião.


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