A Câmara Municipal de Londrina protocolou, na manhã desta terça-feira (14), o projeto de lei que trata da recomposição inflacionária dos salários dos servidores do Legislativo e dos vencimentos dos vereadores. A expectativa é que a matéria seja votada em duas discussões ainda nesta semana para que, se aprovada, passe a valer para a folha de pagamento referente a fevereiro. A proposta prevê um percentual de 5,71%, correspondente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o que deve onerar a folha de pagamento em quase R$ 1,8 milhão anuais. Os subsídios dos vereadores passariam de R$ 12,9 mil para R$ 13.636,59 e o do presidente da Casa, subiria de R$ 15 mil para R$ 15.856,50.
O projeto de lei foi elaborado pela Mesa Executiva da Câmara e, em entrevista coletiva convocada nesta terça-feira, o presidente do Legislativo, o vereador Emanoel Gomes (Republicanos), justificou a medida dizendo que os vencimentos dos vereadores, que já foram equivalentes ao do prefeito, hoje estão defasados em relação ao salário do chefe do Executivo. Desde 2017, os parlamentares não têm recomposição salarial e recebem o valor bruto de R$ 12,9 mil. O salário do prefeito foi reajustado e, atualmente, está em torno R$ 21,5 mil. Gomes destacou que a inflação no período, medida pelo INPC, foi de 36,5%.
A matéria deve entrar em discussão já na sessão desta terça-feira para ser votada em primeira discussão, e na quinta-feira (16), em segunda discussão. O Legislativo tem pressa em aprovar a medida em razão da data-base dos servidores, que vence neste mês. A Câmara mantém em seu quadro 198 funcionários. A expectativa é que o projeto seja aprovado e sancionado pelo Executivo a tempo de a reposição ser aplicada já na folha de pagamento de fevereiro, que será paga no próximo dia 28.
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