Política

Vereador Ailton Nantes assume presidência da Câmara

24 jan 2018 às 20:11

O vereador Ailton Nantes (PP) assumiu interinamente, na manhã desta quarta-feira (24), a presidência da Câmara Municipal de Londrina, após o cumprimento de medida cautelar de afastamento do cargo em desfavor do vereador Mario Takahashi (PV), eleito presidente do Legislativo em janeiro do ano passado. Por meio de mandados de intimação, o juiz da 2ª Vara Criminal, Delcio Miranda da Rocha, determinou ainda o afastamento, pelo período de 180 dias, do vereador Professor Rony (PTB) e do chefe de seu gabinete, Evandir Duarte de Aquino.

Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, Nantes admitiu surpresa com a investigação, mas garantiu que os trabalhos no Legislativo continuarão normalmente, sem prejuízos para a cidade. "As sessões ordinárias serão reiniciadas neste dia 1º e vamos tratar o assunto com normalidade e dentro da legalidade. Neste momento, porém, ainda não temos informações suficientes sobre o processo de investigação e sobre a necessidade de convocação dos suplentes dos dois parlamentares". O presidente em exercício informou ainda que a Mesa Executiva deverá se reunir nos próximos dias para discutir os encaminhamentos em relação ao caso.


Segredo de justiça



De acordo com o procurador jurídico da Câmara Municipal de Londrina, Miguel Aranega Garcia, um pedido oficial de acesso aos autos foi protocolado nesta tarde na 2ª Vara Criminal, para que sejam conhecidos detalhes da decisão judicial, tendo em vista que o processo corre em segredo de justiça. "Só depois disso saberemos se os dois vereadores foram efetivamente afastados dos seus cargos e poderemos indicar as providências a serem tomadas. A princípio, porém, obedeceremos a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara, que preveem a convocação de suplentes somente após 120 dias de afastamento do titular", esclareceu o procurador.

Também na manhã desta quarta-feira foram cumpridos mandados de busca e apreensão, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nas residências e nos gabinetes dos dois vereadores investigados.


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