Política

Troca-troca partidário deixa parlamentares de 'saia justa'

08 out 2001 às 19:15

As trocas de partido - consolidadas no sábado, com o final do prazo para mudanças - colocaram alguns deputados em situação delicada. Ricardo Chab, por exemplo, votou a favor da venda da Copel em agosto, mas agora promete obedecer às diretrizes do PMDB (contrário à privatização).

"Vou seguir a linha do partido", prometeu. Chab assinou ficha no PMDB porque seu aliado político, o ex-governador Paulo Pimentel, optou pela legenda.


Algaci Túlio (PSDB) é outro caso. Ele estava do PTB (legenda governista), mas votou contra a venda da estatal e vinha se posicionando contra o governo em diversos temas. Ao assinar ficha no ninho tucano, permanece na bancada governista.


Apesar do crescimento da oposição (o PDT, por exemplo, subiu de dois para seis representantes), os deputados que optaram pelo PDT saíram do PSDB e votaram contra o Palácio Iguaçu no caso Copel.

O vice-líder do governo, Ademar Traiano, trocou o PTB pelo PSDB. Segundo ele, os tucanos vão apoiar o governo. No caso do PL, que agora tem três parlamentares, a liderança do governo prefere contar, com certeza, com apenas um voto: o do ex-pefelista Chico Noroeste.


Continue lendo