Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Gastos de campanha

TRE une ações de PT e PL contra Moro e autoriza ouvir testemunhas

Catarina Scortecci - Folhapress
13 jun 2023 às 17:07
- Pedro França/Agência Senado
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Curitiba - As duas ações de investigação protocoladas no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) movidas pelos partidos de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão tramitar de forma conjunta a partir de agora.


A decisão, assinada nesta terça-feira (13), é do desembargador Mario Helton Jorge, que também concordou com a produção de provas testemunhais nos processos. Mais de dez testemunhas devem ser ouvidas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Os dois processos têm conteúdo semelhante e a reunião deles já era esperada pelos partidos. Uma ação de investigação foi movida pelo PL do Paraná e a outra é de autoria da federação formada por PT, PV e PC do B.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Lula já recebeu 2.300 presentes, de adornos de países árabes a violão do Coldplay

Imagem de destaque
Eleições 2024

Pablo Marçal tem alta e diz que pedirá para Justiça derrubar candidatura de Datena

Imagem de destaque
Nesta terça

RedeTV! parafusa cadeiras no chão para novo debate após ataque de Datena a Marçal

Imagem de destaque

Ratinho Jr. garante em Londrina reforços para combate a incêndios ambientais no Paraná


O relator também autorizou pedidos de informações e de documentos a partidos políticos, como o Podemos e o União Brasil.

Publicidade


O magistrado negou, contudo, os pedidos de busca e apreensão e quebras de sigilo telemático, bancário e fiscal de Moro e de algumas pessoas físicas e jurídicas ligadas ao senador. "Em que pesem as muitas justificativas dadas, é certo que adoção das drásticas medidas solicitadas só encontraria amparo em efetivo indício concreto da existência das irregularidades apontadas, de sorte a justificar que sejam excepcionadas as proteções constitucionais afetas à intimidade", justifica o relator.


GASTOS COM CAMPANHA

Publicidade

As ações miram principalmente os gastos feitos por Moro no seu período de pré-campanha, quando ele ainda ensaiava uma candidatura ao Palácio do Planalto e era filiado ao Podemos.

Moro se filiou ao partido em 2021 de olho na disputa presidencial. Mas, perto do prazo final para trocas partidárias, em 2022, abandonou o Podemos, anunciando filiação à União Brasil. Na nova legenda, ele não conseguiu espaço para manter uma candidatura à Presidência.

Publicidade


Agora, os partidos opositores apontam que os gastos de pré-campanha, voltados inicialmente ao Planalto, se tornaram "desproporcionais" e "suprimiram as chances dos demais concorrentes" ao Senado no Paraná.

Ao entrarem com as ações de investigação na Justiça Eleitoral, os partidos apontaram supostos gastos ilícitos de recursos (caixa 2), abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação, e indícios de "triangularização" de contratos, para que valores fossem destinados ao pagamento de despesas pessoais de Moro e ao pagamento de despesas de natureza eleitoral, o que pode configurar desvio de recursos partidários.

Publicidade


Ao final, os partidos querem que o mandato de Moro seja cassado e que seja declarada a inelegibilidade dele por oito anos.


O PL também pede a realização de uma eleição suplementar para o cargo de senador pelo Paraná, e que, de forma interina, assuma a chapa que ficou em segundo lugar na disputa, encabeçada pelo ex-deputado federal Paulo Martins (PL).

Publicidade


DEFESA DE MORO

Publicidade

A defesa de Moro nega irregularidades nos gastos. "Estando caracterizado o ato como de pré-campanha e estando seu conteúdo em acordo com a legislação eleitoral, não há vedação normativa à realização de gastos, desde que suportados pelo partido político e não pelo pré-candidato. Em nenhum ato de pré-campanha foi identificado o intuito de promover ou solicitar pedido de votos", diz trecho da defesa do senador, feita pelo escritório BGA Bonini Guedes e Gaião Advogados.


A única testemunha arrolada pela defesa de Moro nos processos foi Deltan Dallagnol (Podemos), que recentemente perdeu o mandato de deputado federal por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Já entre as testemunhas arroladas pelos partidos está a deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade