O coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) em Londrina, promotor Jorge Barreto, confirmou à reportagem da FOLHA que o Tribunal de Justiça do Paraná julgou o mérito de recurso que pedia a manutenção do monitoramento eletrônico aos vereadores afastados Rony Alves (PTB), Mario Takahashi (PV) e outros réus da Operação ZR3. Segundo Barreto, o TJ determinou o retorno da medida cautelar também para os empresários Homero Wagner Fronja e José de Lima Castro Neto, além do ex-assessor de gabinete de Rony, Evandir Duarte de Aquino. A FOLHA não teve acesso ao despacho.
"Ainda não tive acesso (à ação), mas quando estava para vencer os primeiros 90 dias da medida, em abril, o MP se manifestou para prorrogação do prazo porque entendia que havia os requisitos que eram necessários para a manutenção da cautelar. Além do monitoramento, o comparecimento mensal ao juízo, a proibição de contato entre os réus. Em razão desta decisão que retirou o monitoramento, nós entramos com recurso e foi julgado agora o mérito", explica Barreto.