O futuro político de Tiririca, palhaço que 1,3 milhão de brasileiros elegeram deputado federal pelo PR, começa a ser decidido dia 11, em audiência de instrução e julgamento do processo que apura suposta falsificação de declaração de alfabetização entregue por ele à Justiça Eleitoral. Na ocasião, o juiz Aloísio Silveira, da 1ª Zona Eleitoral, pretende colher material gráfico do réu para confrontar com a caligrafia lançada no documento.
O promotor eleitoral Maurício Lopes acusa Tiririca de ter fraudado a declaração. A defesa afirma que ele é alfabetizado. Mas admitiu à Justiça que o palhaço teve a ajuda da mulher para redigir o documento por ser portador de síndrome que o impede de unir o indicador e polegar. O promotor quer que o juiz intime a mulher de Tiririca a participar da audiência para os dois simularem como redigiram a declaração. Tiririca não é obrigado a ceder material gráfico.