O ex-ministro da Justiça e atual senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil) defendeu, na tarde deste domingo (8), em suas redes sociais, os ataques bolsonaristas e criticou a ação do Governo Lula.
"O novo Governo Lula iniciou mais preocupado em reprimir protestos e a opinião divergente do que em apresentar resultados. De volta o loteamento político irrestrito de ministérios e estatais. Tudo em prol de uma misteriosa 'reconstrução' sem qualquer rumo. Não é um bom começo", escreveu no Twitter.
O novo Governo Lula iniciou mais preocupado em reprimir protestos e a opinião divergente do que em apresentar resultados. De volta o loteamento político irrestrito de ministérios e estatais. Tudo em prol de uma misteriosa “reconstrução” sem qualquer rumo. Não é um bom começo.
— Sergio Moro (@SF_Moro) January 8, 2023
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O tweet de Sergio Moro foi publicado às 13h22, horas antes dos atentados praticados pelos extremistas, que, além de depredarem o patrimônio público, agrediram policiais.
Às 16h23, contudo, o senador se mostrou contra os ataques, ao afirmar que "a oposição precisa ser feita de maneira democrática, respeitando a lei e as instituições". Na publicação, Moro disse, ainda, que "invasões de prédios públicos e depredação não são respostas".
Protestos têm que ser pacíficos. Invasões de prédios públicos e depredação não são respostas. A oposição precisa ser feita de maneira democrática, respeitando a lei e as instituições. Os invasores precisam se retirar dos prédios públicos antes que a situação se agrave.
Publicidade— Sergio Moro (@SF_Moro) January 8, 2023
ATAQUES GOLPISTAS AOS TRÊS PODERES
Manifestantes golpistas entraram na Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo, invadiram áreas do Congresso, do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal), espalharam atos de vandalismo em Brasília e entraram em confronto com a Polícia Militar.
A ação de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) ocorre uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antecedida por atos antidemocráticos insuflados pela retórica golpista do ex-presidente no período eleitoral.