O futuro político dos senadores paranaenses Alvaro e Osmar Dias, ambos do PSDB, está nas mãos da executiva nacional do partido. A cúpula tucana se reúne nesta terça-feira para deliberar sobre o processo de expulsão dos paranaenses e uma possível intervenção no diretório estadual.
O argumento oficial para justificar a expulsão dos irmãos Dias é a recusa dos dois parlamentares de retirarem as assinaturas do requerimento de criação da CPI da Corrupção, para investigar o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Eles também não estariam seguindo outras orientações partidárias.
Na terça-feira passada, o presidente nacional da legenda, deputado José Anibal (SP), deu ultimato: se os irmãos Dias não recuassem, seriam expulsos. Osmar e Alvaro garantiram que não retiram as assinaturas. Alvaro, que é presidente estadual do PSDB e pré-candidato ao governo do Estado, avisou que vai à Justiça contra o processo de expulsão.
Apesar de afirmar que vai esperar a decisão oficial da cúpula, Osmar sinaliza saída e se diz insatisfeito com o tratamento recebido. Osmar tem convites do PMDB (seu antigo partido), PTB, PT, PDT, entre outros. Osmar não é candidato declarado ao governo do Estado, mas também tem pretensões de chefiar do Executivo.
Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira