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Falta de base sólida

Sem margem de manobra, Lula tenta esfriar relação com a Câmara dos Deputados

José Marcos Lopes - Especial para a Folha
07 jul 2024 às 11:30

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- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Sem uma base sólida na Câmara dos Deputados e sem margem de manobra para condicionar o apoio em votações à liberação de emendas parlamentares, o terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda busca um equilíbrio em sua relação com o Legislativo. 


Apesar de 12 partidos terem representação nos ministérios, o governo ainda conseguiu formar uma barreira para impedir a tramitação de “pautas-bomba” ou garantir a aprovação de projetos considerados essenciais.

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A origem dessa nova forma de relação entre Executivo e Legislativo remonta a 2015, quando a Câmara era presidida pelo ex-deputado Eduardo Cunha (RJ). 

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Naquele ano, uma Emenda Constitucional criou as emendas individuais impositivas, de pagamento obrigatório, o que não depende de liberação por parte do governo. Com o isso, os deputados garantiram verbas do orçamento para aplicar em seus redutos eleitorais e o governo perdeu força em negociações com os deputados.

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Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), novas alterações deram origem ao chamado “orçamento secreto”: as emendas omitiam os nomes dos parlamentares e a liberação das verbas dependia apenas da assinatura do relator da proposta. 


O governo perdeu o controle sobre o orçamento, mas não enfrentou problemas na Câmara. O orçamento secreto foi declarado inconstitucional em dezembro de 2022 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Com dificuldades para formar uma base em seu terceiro mandato, Lula vem tentando estabelecer uma nova relação com a Câmara. 


“Se o Bolsonaro tivesse ganhado em 2022, teria uma maioria mais confortável. Isso exige mais habilidade política do Lula do que do Bolsonaro”, diz o cientista político e professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Rodrigo Horochovski.


“O governo não tem margem de manobra. Antigamente o governo tinha um controle mais estreito sobre as emendas e podia jogar isso. Isso se perdeu, a negociação agora é mais no varejo. Tanto que o governo tem uma interlocução mais constante do que os governos anteriores", acrescenta.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Sem margem de manobra, Lula tenta esfriar relação com a Câmara
Governo ainda conseguiu formar uma barreira para impedir a tramitação de “pautas-bomba” ou garantir a aprovação de projetos essenciais
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