Política

Sem ‘cheque simbólico’, Câmara devolve quase R$ 8 milhões para a Prefeitura de Londrina

05 jan 2024 às 08:25

A CML (Câmara Municipal de Londrina) devolveu R$ 7,8 milhões aos cofres do município. Esse é o resultado das economias feitas pelo Legislativo no ano passado e representa 15,4% do orçamento de 2023, que foi de R$ 51 milhões.


Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, o presidente da CML, Emanoel Gomes (Republicanos), não fez a entrega do cheque simbólico para o prefeito Marcelo Belinati (PP). Em 2022, as “sobras” foram de R$ 5,5 milhões e, em 2021, pouco mais de R$ 8,7 milhões, ainda com Jairo Tamura (PL) na presidência.


Procurado pela FOLHA, Gomes encaminhou, via assessoria de imprensa, uma nota afirmando que, mesmo com a devolução de recursos, o ano da CML “foi marcado pela modernização de suas atividades e estrutura”.


REFORMA


Foi iniciada reforma geral em sua sede e mudança para um imóvel provisório. Também foi aprovada resolução que tornou as sessões mais ágeis, dando mais transparência ao trabalho parlamentar, reduzindo gastos com horas-extras e permitindo a implantação de tradução simultânea de Língua Brasileira de Sinais (Libras)”, diz o presidente, citando outras melhorias, como a adoção do sistema de telefonia por IP, substituição do mobiliário, computadores e softwares, além da licitação para substituição da frota atual.


Gomes também fez questão de ressaltar a aprovação de "projetos de impacto para a população londrinense", como o Reurb (Programa Regularização Fundiária Urbana), o "Profis do ITBI" e o reforço na segurança nas escolas, além da consolidação do Parque Tecnológico e da Cidade Industrial.


“A Câmara Municipal de Londrina reafirma o compromisso com a transparência e a eficácia na administração dos recursos públicos. A economia realizada e a devolução aos cofres municipais atestam o empenho da atual administração do Legislativo em promover uma gestão responsável, austera e alinhada com as necessidades da comunidade, sempre pensando no desenvolvimento de Londrina”, completa.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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