Política

Secretariado de Requião começa a ganhar forma

30 out 2002 às 19:43

Apesar de o governador eleito, Roberto Requião (PMDB), estar em viagens nos próximos dias, lideranças do PMDB e dos partidos aliados estão a todo vapor na construção de seu secretariado. A montagem do primeiro escalão contempla basicamente o PMDB, PT e PPS. Quando voltar, em cerca de 15 dias, o peemedebista, que acompanha os desdobramentos por telefone, vai avaliar os nomes cotados durante sua ausência.

Além dos nomes dados como certos -o vice Orlando Pessuti na Agricultura, o irmão Maurício Requião na Educação, Caíto Quintana na Casa Civil e Heron Arzua na Fazenda-, outros aliados do senador estão sendo acomodados no primeiro escalão. O que circula, nos bastidores, é que o ex-deputado Renato Adur (PMDB) seria o titular da Secretaria de Governo e Luiz Carlos Romanelli (PMDB) ficaria com a pasta da Habitação ou a chefia da Sanepar. Adur teria privilégios, segundo fonte da Folha. O ex-deputado poderia escolher outro cargo, se não quiser o Governo.


O candidato derrotado do PPS, deputado federal Rubens Bueno, teria sido ventilado para a Saúde. Seus assessores, porém, garantem que ele não quer um cargo no governo Requião. Bueno assume o cargo de secretário-geral da executiva nacional e pretende se dedicar ao partido. A Saúde poderia ainda ser entregue ao PT.


Articulação concebida em Londrina tenta viabilizar o ex-prefeito da cidade Luiz Eduardo Cheida (PMDB) para a pasta do Meio Ambiente -secretaria que poderia ficar ainda com o PV, outra sigla que deu sustentação à campanha de Requião no segundo turno. Outro que pode ganhar um cargo no primeiro escalão, de acordo com fonte da Folha no PMDB, é Rogério Lorenzetti, do PFL, que não conseguiu se eleger deputado estadual. Seria uma promessa de campanha.


Requião só deve definir seu secretariado daqui a duas semanas, quando voltar das viagens a Brasília e ao exterior, onde tem compromissos como senador. Ele quer aproveitar também os próximos dias para descansar em Fortaleza. O governo peemedebista estuda a redução das atuais 17 secretarias de Jaime Lerner (PFL), o que será levado em conta nas costuras. Outros nomes que circulam nos bastidores são o do ex-vice-governador Ary Queiroz para a Copel; Mussa José de Assis, Luiz Mussi ou Airton Picetti para Comunicação Social.

*Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina


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