O governador Roberto Requião voltou a criticar, nesta terça-feira (2), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que sugeriu, em entrevista a um jornal do estado, que o Paraná estaria sendo prejudicado na distribuição de recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Eu não sabia disso, temos projetos à beça no PAC. Mas estamos sendo discriminados, segundo Paulo Bernardo, porque o governador do Paraná não vai a Brasília se ajoelhar na frente dos ministros e pedir favores especiais", afirmou Requião, durante a reunião semanal da Escola de Governo, realizada no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
"Não é assim que se governa. O governo federal tem um planejamento para o PAC, e não preciso pedir favor especial a ministro algum. Além disso, temos bancada na Câmara, temos senadores e, até domingo, pensava que tínhamos um ministro paranaense também. Mas o ministro quer o governador ajoelhado para conseguir favor em troca do quê? Eu não acredito que seja assim que o presidente Lula (Luiz Inácio Lula da Silva) pense", argumentou o governador.
Na segunda-feira, Requião, via Twitter (@requiaopmdb), convidou Paulo Bernardo para discutir as obras do PAC no Paraná na reunião da Escola de Governo. "Convido o (ministro) Paulo Bernardo para discutir comigo o PAC na Escola de Governo, (transmitida pela) TV aberta ao vivo", escreveu.