O governador Ratinho Junior (PSD) definiu como fake news e "fofoquinha de WhatsApp" a denúncia de uma suposta interferência política para a troca do comando do 5º Batalhão da Polícia Militar em Londrina. A notícia gerou enorme repercussão após o tenente-coronel Nelson Villa anunciar em um grupo de imprensa do batalhão que seria transferido de Londrina por não ter apoiado a reeleição do deputado estadual Tiago Amaral (PSD).
"Não houve nenhum pedido e isso é uma fake news. Tanto é que quando saiu a conversa, a notícia, rapidamente eu disse que não tinha chegado este tipo de pedido. Não é o perfil do Tiago Amaral, eu o conheço há bastante tempo e jamais faria isso. Nunca fez e nunca faria. É fofoquinha de WhatsApp que acaba se alastrando", afirmou o governador, que esteve em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina), na tarde de quinta-feira (20), em visita às novas instalações de uma escola, acompanhado de Amaral e outros deputados da região. "Nós estamos muito contentes com o trabalho da PM e orgulhosos pelos índices de criminalidade que estão caindo cada vez mais".
RELEMBRE O CASO: Após acusação de ingerência política, PM garante Villa no 5º Batalhão
Leia mais:
Permute de terrenos para sede do Ippul e Codel empaca a pedido da equipe de transição
Barroso diz que país esteve perto do inimaginável, sobre plano de golpe e morte de Lula, Alckmin e Moraes
General elaborou e imprimiu no Planalto plano para matar Moraes e Lula, diz PF
Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto, diz PF
Na terça-feira (18), o coronel Hudson Teixeira, comandante-geral da PM do Paraná, havia se pronunciado e garantiu que o assunto não foi discutido na corporação e que Villa segue no comando do 5º Batalhão. De acordo com Teixeira, se fosse necessária a troca seriam ouvidas as lideranças locais, além do secretário de segurança e o próprio governador.
Já o deputado Tiago Amaral classificou as acusações como "absurdas", afirmou que faz política de construção e não de ataque e que não tem nenhuma influência para movimentação de pessoal dentro da PM. "Quer falar? Usou o meu nome? É só apresentar provas", afirmou ele em vídeo no dia seguinte à denúncia de que teria interferido no comando do 5º BPM.