Política

PT pretende saldar dívida de campanha até julho

24 jan 2001 às 13:17

O diretório municipal do PT em Curitiba ainda tem cerca de R$ 589 mil em dívidas de campanha. De acordo com a prestação de contas apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o partido arrecadou R$ 479.405,33 e gastou R$ 1.268.797,41 - o que gerou dívida de R$ 789.392,08 no final da campanha. Segundo o presidente municipal do partido, Pedro Paulo Costa, cerca de R$ 200 mil já foram pagos.

Ele estima que até julho deste ano o restante estará totalmente saldado. "Estamos renegociando com os fornecedores. Na maioria dos casos, buscamos prazos maiores para pagamento", explicou Pedro Paulo. Ele acrescentou que a prioridade é pagar os pequenos fornecedores.


De acordo com ele, a maior parte da dívida se refere a empresas gráficas, porque os gastos com impressos foram bastante significativos. As despesas com produtora de TV também pesaram. A previsão total de gastos do partido era de R$ 1,5 milhão.


Além do montante obtido junto aos princiapis doadores - Diretório Nacional do PT (R$ 115 mil), Vega Engenharia Ambiental (R$ 100 mil) e Editora Nona Didática (R$ 60 mil) - a campanha de Ângelo Vanhoni recebeu pequenas doações de militantes do partido. "O volume não chega a ser muito expressivo, deve alcançar no máximo 20% do total arrecadado", calculou Costa.


Apesar de não ter vencido a eleição para prefeito de Curitiba, o PT ficou satisfeito por ter conseguido empurrar a eleição para o segundo turno. Cassio Taniguchi (PFL) teve vitória apertada e foi reeleito com 51,4% dos votos válidos, o que corresponde a 462.811 votos. O candidato petista ficou com 436.270 votos (48,5%).

O comitê de Cassio teve gastos abaixo do previsto. Dos R$ 3 milhões avaliados inicialmente, foram consumidos R$ 2.887.457,23. A sobra de campanha foi de R$ 1.087,63.


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