Política

Principal alvo da Publicano, Favoreto nega crimes de lavagem de dinheiro

20 out 2016 às 10:38

O principal alvo da Operação Publicano 3, o auditor José Luiz Favoreto Pereira, ex-delegado da Receita Estadual de Londrina, negou ontem, em interrogatório perante o juiz da 3ª Vara Criminal, Juliano Nanuncio, todos os 25 crimes de lavagem de dinheiro de que é acusado pelo Ministério Público (MP). Réu em todos os cinco processos criminais da Publicano, Favoreto também responde por crimes sexuais. O dinheiro lavado seria oriundo de corrupção e teria servido para a compra de imóveis, veículos e até uma lotérica, somando mais de R$ 6 milhões. A cobrança de propina para permitir que empresários sonegassem tributos estaduais é o objeto da Operação Publicano, deflagrada em março de 2015 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e que envolve, além de Favoreto, outros 72 auditores da delegacia de Londrina e da cúpula em Curitiba.

Durante o interrogatório, que durou duas horas e meia, Favoreto disse desconhecer completamente 23 fatos que se referem a lavagem de dinheiro por meio da empresa PF&PJ, registrada em nome de seu irmão, Antonio Pereira Júnior, e da cunhada, Leila Raimundo, mas, que segundo o MP, seria, de fato, de Favoreto. "Esse fato quem pode esclarecer é meu irmão, que é o dono da PF&PJ", afirmou reiteradamente sobre os fatos envolvendo a PF&PJ. Pereira Júnior e Leila devem ser ouvido em 31 de janeiro, em Curitiba, onde residem.

Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina.


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