Política

Presidentes latinos lamentam atentado a Kirchner na Argentina

02 set 2022 às 18:54

Após o atentado à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, nesta quinta-feira (1º), em Buenos Aires, diversos presidentes de países que compõem a América Latina demonstraram apoio e lamentaram a situação. 


O presidente Jair Bolsonaro se manifestou no início da tarde desta sexta-feira (2), durante visita à  45ª Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul, em entrevista divulgada pela Rádio Gaúcha. "Já mandei uma notinha, lamento", disse o candidato à reeleição, que fez questão, em seguida, de lembrar do atentado a faca sofrido durante as eleições de 2018. "Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento. Já teve gente que tentou 'botar' na minha conta já esse problema. O agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento", disse Bolsonaro.

 

Principal adversário de Bolsonaro na corrida eleitoral e ex-presidente do país, Lula (PT) cobrou respostas ante o atentado. "Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio politico que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas".


Os presidentes da Bolívia e Venezuela também escreveram em apoio à ex-presidente da Argentina. "Condenamos o covarde atentado contra a nossa irmã Cristina Kirchner. Toda nossa solidariedade", publicou Evo Morales, presidente da Bolívia. "Enviamos a nossa solidariedade. Repudiamos veementemente esta ação que procura desestabilizar a paz do irmão povo argentino", disse Nicolás Maduro, da Venezuela.


Xiomara Castro, de Honduras, e Gabriel Boric, do Chile, também se pronunciaram: "Nossa enérgica condenação à tentativa de assassinato contra a vice-presidenta. Nossa mensagem de respeito para Cristina e o povo argentino", disse a hondurenha. "A tentativa de assassinato à vice-presidenta da Argentina merece o repúdio e condenação de todo o continente", cobrou Boric.


O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou feriado nacional devido ao ocorrido. "Decidi declarar feriado para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa expressar-se em defesa da vida, da democracia e solidarizar-se com nossa vice-presidente", anunciou, durante pronunciamento.

*Sob supervisão de Luís Fernando Wiltemburg

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