Em depoimento na CPI do Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira (12), o presidente da concessionária Viapar, Marcelo Machado, garantiu que a empresa tem condições de realizar todas as obras programas até 2021.
O dirigente também afirmou que a empresa está saudável financeiramente e portanto teria condições de quitar todas suas dívidas para realizar obras de duplicação nos trechos concessionados entre Campo Mourão-Mamborê, Floresta-Peabiru, Peabiru-Campo Mourão e também nos contornos de Arapongas e Norte de Maringá. A Viapar opera nas BRs 369 e 376 e também na PR-317.
Machado salientou que apenas uma obra estaria atrasada: a do contorno de Mandaguari, que deveria ter sido concluída em 2008. Segundo ele, um confronto político com o Governo do Estado na época de Roberto Requião teria impedido o avanço dos trabalhos.
Diferente das demais concessionárias, a Viapar não teria conseguido reajustes inflacionários e degraus tarifários com os aditivos de 2000 e de 2002. No entanto, teria conseguido postergar a maior parte das obras, além da retirada de 64,35 quilômetros de duplicação de rodovias e de 42 quilômetros de contornos.